A Goodyear está celebrando durante esta semana o Dia do Aviador. A data é comemorada em 23 de outubro, pois coincide com a mesma em que o “pai da aviação”, Alberto Santos Dumont, torna-se o primeiro humano a voar a bordo do 14-Bis no Campo Bagatelle, na França, em 1906.
Após cerca de três anos do voo inaugural de Dumont, a Goodyear já começava a produzir os primeiros pneus para aeronaves. No Brasil, logo que chegou, em 1919, a Goodyear ou a comercializar pneus para aviões fabricados no exterior. A produção nacional seria iniciada anos mais tarde, em 1943, pouco depois da construção da sua primeira fábrica, no Belenzinho, bairro da capital paulista.
No País, a Goodyear construiu um capítulo importante na trajetória da indústria aeronáutica brasileira, que tem entre seus pontos altos a parceira com a Embraer no fornecimento de pneus ao BEM-10 “Bandeirante”. Após este modelo a Goodyear continuou dando e e participando ativamente da concepção e do desenvolvimento de pneus para as aeronaves que saem das suas plantas.
Para se ter uma ideia da importância da relação entre ambas, na década de 1990, graças à vitória em uma concorrência internacional para equipar uma das aeronaves da Embraer, a Goodyear reativou a linha de produção no País dos pneus Flight Leader.
ado meio século, seus produtos estão presentes como equipamento original de praticamente toda a frota comercial da Embraer, que se transformou em referência global na fabricação de aviões.
Um dos grandes marcos da Goodyear Aviation aconteceu em 1963, quando a companhia começou a prestar serviços de recauchutagem — mais uma iniciativa pioneira da Goodyear — no País, sendo até hoje a única autorizada a realizar o procedimento em toda a América do Sul. Esse o foi essencial para o desenvolvimento da aviação nacional, já que tornou os custos dos pneus mais íveis, mas sem comprometer a qualidade do produto.
Ao contrário dos pneus para automóveis, os projetados para aeronaves possuem uma carcaça muito mais robusta, essencial para ar o peso e o impacto das aterrissagens. Com isso, a estrutura fica preservada após o consumo da banda de rodagem, fazendo com que a recauchutagem seja uma prática frequente no setor — desde que esteja em boas condições, cada pneu pode ar até 11 vezes pelo processo, de acordo com o permitido por lei.
Já quando isso não é mais possível, a borracha acaba sendo destinada ao descarte ecológico, alimentando fornos de indústrias cimenteiras ou se transformado em outros produtos, como solado de sapato e tapetes automotivos.

Blimp Goodyear tomando conta dos ares