Dois senadores dos EUA, Elizabeth Warren e Richard Blumenthal, manifestaram descontentamento com o acordo judicial do Departamento de Justiça com a Boeing, exigindo ações contra os executivos da empresa por “falhas de segurança”. Em uma carta ao DOJ, eles apontaram que o governo não responsabilizou a Boeing por vários problemas de segurança nos últimos anos.
“Já ou da hora do DOJ tomar medidas contra os executivos corporativos da Boeing que são responsáveis por colocar ageiros e trabalhadores em risco, violando leis e regulamentos federais”, dizia a carta.
A Boeing não fez comentários sobre as observações feitas pelos senadores, e o Departamento de Justiça confirmou o recebimento da correspondência, mas não forneceu declarações adicionais. Em julho, a empresa chegou a um acordo com o DOJ, itindo a culpa por conspirar para fraudar a istração Federal de Aviação, comprometendo-se a pagar até US$ 487 milhões por violar um acordo de processo diferido de 2021, e ficará sob a supervisão de um monitor independente por três anos.
De acordo com o Departamento de Justiça, a Boeing permitiu que atividades potencialmente arriscadas ocorressem em suas fábricas e não assegurou a precisão ou a completude dos registros cruciais das aeronaves.
O juiz distrital dos EUA, Reed O’Connor, informou na semana ada que haverá uma audiência no dia 11 de outubro para considerar as objeções dos parentes das 346 pessoas que morreram em acidentes com dois aviões Boeing 737 MAX. Os senadores afirmaram que a combinação de uma multa relativamente pequena e um compromisso sem eficácia para melhorar a segurança não irá gerar mudanças reais na companhia.
Leia também:
- Bomba da Segunda Guerra Mundial explode em aeroporto do Japão e quase atinge aeronave
- Thales oferece 25 vagas para jovens em cursos gratuitos de qualificação profissional
- Azul Cargo anuncia a entrada do Airbus A321 cargueiro na sua frota