No topo no número de entregas de aeronaves desde 2019, a Airbus vem se aproximando cada vez mais aos níveis de produção pré-pandemia, viabilizando tornar-se a maior fabricante pelo terceiro ano consecutivo.
Com as projeções de 700 entregas para o ano de 2022, a Airbus já entregou um total de 380 aeronaves até o momento, contudo, a meta agora é alcançar uma taxa de 80 aeronaves produzidas para os últimos quatro meses do ano.
Ainda que a Airbus veja com bons olhos o número de entregas, a fabricante ainda precisa concluir acertos com os fornecedores de motores Pratt & Whitney e a CFM International para que seja possível manter no topo da acirrada briga com a Boeing.
Se por um lado a Airbus está com os ventos favoráveis após a severa crise do coronavírus, a Boeing que encontrou problemas tanto na produção tanto737 MAX quanto no 787 Dreamliner, parece ter resolvido a situação para competir com a Airbus, porém, a demora na certificação do 737 MAX 7/10 e no 777X poderá beneficiar o rival europeu por mais alguns anos.
Mesmo que pareça uma meta ambiciosa encerrar o ano com 700 aeronaves produzidas, tal meta é bastante realista, pois no apagar das luzes de 2019, a Airbus registrou 863 aeronaves entregues, números que apontam a recuperação e resultados mais animadores para os anos seguintes.
