<p><p>O Conselho Internacional de Aeroportos (<strong><em><a href="http://WWW.ACI.AERO">Airport Council International | ACI</a></em></strong>) apresentará pela primeira vez em um evento presencial no Brasil os detalhes do compromisso setorial que prevê uma meta de redução a zero das emissões de carbono para aeroportos até 2050.</p>
<p>A diretora de Sustentabilidade, Proteção Ambiental e Assuntos Legais de ACI World, Juliana Scavuzzi, destaca a capacidade do Brasil de gerar impactos em virtude de seu potencial de desenvolvimento de energias renováveis.</p>
<p><em>“O Brasil está em uma situação de vantagem neste processo por conta do seu potencial de energia renovável, que é um dos carros chefes da descarbonização dos aeroportos”,</em> afirma ela.</p>
<p>A meta de zerar as emissões líquidas de carbono até 2050 é um compromisso assumido por <a href="https://www.aeroflap.com.br/aci-world-e-easa-se-unem-para-ampliar-a-seguranca-aeroportuaria-e-a-certificacao-de-aerodromos-na-america-latina/">ACI</a> e seus cinco escritórios regionais nos continentes, em colaboração com seus membros aeroportuários.</p>
<p>A meta é de redução absoluta e é relativa às emissões de carbono sob o controle direto dos operadores de aeroportos, como, por exemplo, o abastecimento de energia da infraestrutura e de combustível dos veículos que circulam nas áreas dos terminais.</p>
<p>A adesão dos aeroportos é voluntária e os membros que aderirem terão à disposição metodologias que os ajudem a conduzir e implementar planos de descarbonização. </p>
<p>A ACI reconhece que cada aeroporto, país e região são diferentes, por isso a meta de carbono de longo prazo deve ser adotada individualmente, de acordo com as condições locais, com o apoio dos governos, a partir de um cronograma que seja adequado a eles.</p>
<p>No dia 3 de maio de 2022, durante o <strong>ACI AIRPORT DAY BRASIL</strong>, Juliana Scavuzzi, fará o detalhamento do compromisso setorial liderado pelo Conselho Internacional de Aeroportos.</p>
<p>Segundo ela, iniciativas em curso em diversos aeroportos do mundo, focadas na redução das emissões de carbono complementadas por compensação das emissões residuais, ainda são importantes, mas, para alcançar a descarbonização, os operadores de aeroportos precisarão da colaboração de parceiros da indústria e, principalmente, dos governos, para seguirem adiante rumo à meta de zero carbono até 2050.</p>
<p>Esta meta está alinhada ao Acordo de Paris e às recomendações de cientistas do Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU.</p>
<p><em>“Quando propomos alcançar emissões líquidas de carbono zero até 2050 estamos falando de uma redução absoluta, com possibilidade de uso de remoção de carbono, mas sem compensação.&#8221;</em></p>
<p><em>&#8220;Para muitos aeroportos, a neutralidade que aceita compra de projetos que compensam emissões residuais serão o objetivo intermediário possível, mas precisamos ir além. Reconhecemos que este é um desafio ambicioso que os aeroportos não conseguirão alcançar sozinhos e precisarão de colaboração dos parceiros tradicionais, novos parceiros e, principalmente, apoio dos governos”,</em> enfatizou Juliana Scavuzzi.</p>
<p>O compromisso setorial de zerar as emissões foi inicialmente lançado por ACI EUROPE – o escritório regional do Conselho Internacional de Aeroportos na Europa &#8211; e conta, atualmente, com a adesão de 238 aeroportos membros na região, 91 dos quais já informaram que atingirão a meta até 2030.</p>
<p>A campanha é apoiada por um estudo conduzido por ACI World com a consultoria de ICF e Airbiz, e os membros aeroportuários que aderem têm à disposição metodologias que os ajudam a conduzir e implementar planos de descarbonização.</p>
<p><em>“A crise climática exige uma ação ousada em nível local, regional e global e a meta que estabelecemos para os membros dos aeroportos ajudará a impulsionar ações e identificar desafios e oportunidades comuns que podem ser enfrentados juntos,”</em> disse o diretor-geral da ACI World, Luis Felipe de Oliveira.</p>
<p><em>“A sustentabilidade de todo o setor da aviação é fundamental para o presente e o futuro da indústria, é o nosso aporte para a retomada do crescimento, e a indústria investe bilhões em medidas e práticas que resultaram em avanços significativos na redução de seu impacto ambiental”,</em> completou.</p>
<p>No percurso rumo à meta de emissões líquidas zero, os operadores aeroportuários membros de ACI continuam tendo o ao <a href="https://www.airportcarbonaccreditation.org/">Programa <em>Airport Carbon Accreditation</em></a> (ACA), o único programa global de certificação para o gerenciamento de carbono aprovado para aeroportos de todos os tamanhos, desde aeroportos regionais com tráfego regular de ageiros à aviação geral e aeroportos com foco em transporte de carga.</p>
<p>O programa reconhece que os aeroportos estão em diferentes estágios da jornada por meio de 6 níveis de certificação &#8211; ‘Mapeamento’, ‘Redução’, ‘Otimização’, ‘Neutralidade’, ‘Transformação’ e ‘Transição’.</p>
<p>Na América Latina e Caribe, já são 52 aeroportos que fazem parte do Programa ACA, sendo que 5 estão no Brasil: Aeroporto Internacional de Brasília, Aeroporto Internacional de Natal e Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, que estão no nível “Mapeamento”; e o Aeroporto Internacional de Salvador e o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, no nível “Redução”.</p>
<p><em>“É uma satisfação para ACI-LAC constatar que os aeroportos na região e no Brasil, independentemente do tamanho ou localização, estão buscando reduzir sua pegada de carbono e da indústria da aviação, beneficiando-se do aumento de eficiência e contribuindo para um compromisso global”,</em> afirmou Rafael Echevarne, diretor-geral de ACI-LAC.</p>
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<p><em>Com informações da <strong><a href="https://aci.aero/">ACI.</a></strong></em></p></p>

ACI apresentará no Brasil, plano de emissão zero de carbono para Aeroportos até 2050
por Aeroflap


Autor: Aeroflap
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