A Airbus está com dois problemas para resolver sobre o CSeries, da Bombardier.
O primeiro já falamos anteriormente por aqui, ela precisa aumentar o número de encomendas para diminuir o prejuízo do projeto.
O segundo problema da Airbus está relacionado aos custos de produção do CSeries, que atualmente são altíssimos, para a produção de poucos jatos por mês. Para tornar o programa de desenvolvimento e construção do jato algo rentável, a Airbus precisa diminuir os custos de produção do CSeries.
Enquanto amarga um mercado frio para os jatos regionais, e ainda com a concorrência da Embraer, a única opção para reduzir os custos do programa neste momento está na linha de montagem.
Uma das opções da Airbus é aumentar a taxa de produção dos aviões CSeries, isso seria útil para diluir o custo da linha de montagem ao rear mais aeronaves para as companhias aéreas, logicamente nesse caso a receita obtida pela empresa é maior.
Mas o aumento na taxa de produção esbarra na complexidade de produção da aeronave, que também resulta em um custo muito alto de produção. Vale lembrar que o CSeries incorpora novas tecnologias, como fuselagem e asas em material composto, além de motores de nova geração.
Já no campo de vendas a Bombardier justificou que a escassez é momentânea, e causada devido ao acordo com a Airbus que ainda está sendo concluído. A empresa canadense espera uma melhora após esse período.