Em comunicado de 12 de setembro de 2024, a IAM anunciou que os trabalhadores da Boeing votaram contra o novo contrato. A oferta incluía um aumento salarial de 25% ao longo de quatro anos, além de maior estabilidade no emprego. A Boeing planeja construir o Boeing 797 em uma fábrica sindicalizada.
A votação sobre o novo contrato resultou na maior greve da Boeing em 16 anos, com 33 mil trabalhadores aderindo após a rejeição da proposta.
A greve iniciou logo após o fim da votação, à 00:01 de 12 de setembro de 2024, e foi reconhecida oficialmente no dia 13, quando milhares de funcionários da Boeing deixaram seus postos de trabalho. Para a greve acontecer, dois terços dos 33.000 trabalhadores precisavam aprovar o contrato provisório. No entanto, 94,6% votaram contra o acordo e 96% a favor da paralisação.
A Boeing reagiu à greve com uma declaração em seu site oficial, afirmando que “ninguém se beneficia de uma greve – nem funcionários, empresa, clientes ou comunidades”. A empresa ressaltou que os grevistas não terão direito a salários, férias ou licença médica durante a paralisação.
A Boeing também alertou que a continuidade da greve afetará sua receita, particularmente na produção dos populares 737 MAX, 777 e 767 Freighter.
Se o acordo tivesse sido aprovado, ele seria o primeiro contrato totalmente negociado pelos trabalhadores da Boeing desde a greve de 2008, que durou 52 dias e custou à empresa cerca de US$ 100 milhões por dia.
Em comunicado à Aeroflap, a Boeing declarou:
“A mensagem foi clara de que o acordo provisório que alcançamos com a liderança do sindicato International Association of Machinist (IAM) não era aceitável para os seus membros. Seguimos comprometidos em restabelecer nosso relacionamento com nossos funcionários e o sindicato, e estamos prontos para retomar a negociação para alcançar um novo acordo.”
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