Após solucionar mais um problema em relação ao 737 MAX, a Boeing retomou as novas entregas do avião depois de pouco mais de um mês na descoberta de um novo problema na cadeia de suprimentos.
Em meados de abril, a fabricante encontrou um problema em uma peça fabricada pela Spirit AeroSystems e que afetava principalmente a versão MAX 8. A peça que fazia o encaixe do estabilizador vertical com a fuselagem não estava de acordo com os padrões de qualidade.
Em decorrência da discrepância exigida para a fabricação do avião, a Boeing reduziu significativamente as entregas do 737 MAX para menos de 20 aeronaves. Em comparação, no mês de março a fabricante atingiu sua segunda melhor marca de entrega com o carro-chefe, chegando a 64 aviões entregues.
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Até o final do ano, a Boeing espera atingir cerca de 40 aeronaves 737 MAX produzidas por mês, ficando com aproximadamente 400 à 450 entregas ao ano. Brian West, que é diretor financeiro da fabricante, também visa um número maior, chegando em 50 aeronaves por mês dependendo de alguns fatores.
Entre os fatores está a cadeia de suprimentos que tem atrasado as entregas, e consequentemente afeta o número de aviões que podem ser produzidos e entregues no determinado mês.

O Boeing 737 MAX continua sendo o carro-chefe da fabricante norte-americana, que conquistou novas vendas nos últimos meses apesar dos problemas na fabricação.
“Estamos de olho no 737 chegando a 50 por mês a partir de hoje é 31”, disse o CFO.
West também disse que ainda não se sabe quando a Boeing irá retomar as entregas do 737 MAX para companhias aéreas chineses, que voltaram recentemente a voar com o modelo após a nova certificação. O mercado chinês é um dos mais importantes, e foi o último grande país que opera o MAX a retomar voos comerciais.
“Estamos prontos para apoiar nossos clientes na China quando eles tomarem essa decisão”, concluiu West.