Uma missão de treinamento de bombardeio reuniu aeronaves dos EUA, Noruega e Suécia na quinta-feira (18). Dois B-52H Stratofortress da Força Aérea Estadunidense (USAF) foram escoltado por dois caças JAS-39 Gripen suecos e dois F-35 Lightning II noruegueses durante um treinamento conjunto que envolveu o lançamento de bombas reais.
Os quatro B-52 decolaram da Base Aérea de Minot, nos EUA, e cruzaram o Atlântico até a Europa com ajuda de três KC-135 Stratotanker. As aeronaves pousaram na base britânica de RAF Fairford, utilizando os callsigns HYLA 11, 12, 13 e 14. O deslocamento faz parte de mais uma rotação da Força-Tarefa de Bombardeiros (BTF) da USAF.
Os B-52 HYLA 13 e 14 participaram de um exercício conjunto com as forças armadas suecas e norueguesas. Caças Gripen e F-35 escoltaram os aviões norte-americanos em missões de bombardeio, com lançamento de bombas em estandes na Noruega e Suécia.
Segundo a Força Aérea Norueguesa, um dos B-52 realizou treinamento com o Exército Norueguês no campo de tiro de Setermoen. Já a Força Aérea Sueca informa que os dois B-52 lançaram três bombas GBU-31 JDAM (cada uma pesando cerca de 900 kg) no estande de treinamento de Vidsel, no norte do país.

“Exercícios como este envolvem vários elementos; coordenação, comunicação e escolta no espaço aéreo sueco, até que a neutralização de alvos hostis no espaço aéreo sueco possa ser alcançada. O exercício prova que há uma sequência suave de eventos”, diz o Comandante da Força Aérea Sueca, Carl-Johan Edström.
Em Vidsel, o ataque foi coordenado com JTACs (t Terminal Attack Controllers) do Exército Sueco. JTACs são militares especializados no controle e coordenação de aviões em missões de apoio aéreo aproximado. Em comunicação com os aviadores, os JTAC am coordenadas e direcionam as aeronaves para atacar uma alvo inimigo com precisão, evitando o fratricídio (fogo amigo).


“A guerra na Ucrânia indicou claramente a importância da capacidade de supressão de longo alcance. Ao realizar este exercício, aumentamos consideravelmente nossa capacidade de defesa. Isso é de grande importância, principalmente à luz da adesão da Suécia à OTAN”, diz Edström.
Com a Suécia e a Finlândia como membros da OTAN, os países nórdicos terão em conjunto aproximadamente 250 aviões de combate modernos. A Força Aérea Norueguesa já está explorando as possibilidades de estabelecer um entro de operações aéreas nórdicas conjuntas. Isso permitirá um planejamento e operações aéreas eficientes em toda a região.

“Acreditamos que isso fortalecerá significativamente nossa defesa coletiva”, diz Folland.
Apesar do aumento da cooperação nórdica, a aliança da OTAN como um todo continua sendo a garantia de segurança da Noruega, afirma a Força Aérea Norueguesa. O treinamento aliado é vital para fortalecer as capacidades de defesa, e as operações aliadas na região do Alto Norte contribuem para desenvolver ainda mais o conhecimento e a experiência dentro das Forças Armadas da Noruega e da OTAN.
Com informações de The Aviationist, Forsvaret e Flygvapnet