O governo brasileiro assinou junto ao governo norte-americano um acordo para estreitar as relações de defesa entre os dos países. Em viagem oficial aos EUA, o Presidente Bolsonaro encontrou o Presidente Donald Trump em Miami e lá junto as demais autoridades de ambas as nações firmaram, ontem dia 8 o um acordo de parceria de defesa.
O Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E), tem como objetivo abrir caminho para que empresas de pesquisa tanto brasileiras, quanto norte-americana possam desenvolver mais tecnologias voltadas ao mercado bélico e com isso fazer possível a parceria tanto do Brasil quanto dos EUA em futuros projetos conjuntos.
A comitiva brasileira contou com as seguintes autoridades o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, Tenente-Brigadeiro do Ar Raul Botelho, e o Comandante do Comando Sul dos Estados Unidos, Almirante de Esquadra Craig Feller, am o acordo RDT&E. Os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, das Relações Exteriores, Ernesto Araujo, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

Em uma declaração à imprensa, o ministro da Defesa ressaltou a parceria histórica do Brasil com os Estados Unidos. “Estivemos juntos pela democracia na Segunda Grande Guerra e hoje estamos aqui discutindo aspectos do ambiente regional” afirmou.
Em relação ao RDT&E, Azevedo e Silva destacou seu ineditismo. “Hoje assinamos mais um acordo inédito com os Estados Unidos”, ressaltou. “Poucos países têm acordo para o desenvolvimento da área de defesa, pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação dos aspectos que concernem à defesa”, finalizou o ministro, agradecendo ao Almirante Feller.
Falando um pouco mais sobre o RDT&E, ele é um ponta pé para que as nações possam desenvolver projetos na área de defesa e existem termos e condições para que isso seja possível, desde o início condução e gerenciamento de atividades de pesquisa, desenvolvimento, teste e avaliação.

Com tudo ainda é necessária a aprovação do Congresso de ambos os países para que assim possa acontecer de fato essa parceria estratégica entre os EUA e o Brasil.
Vale ressaltar que os EUA em março do ano ado consideraram o Brasil um país chave fora a OTAN para o desenvolvimento de parcerias, o que fortalece ainda mais o lação diplomáticos entre as nações.
*Com informações via site do Ministério da Defesa*