Cerca de US$ 83 milhões foram transferidos recentemente para a novata do mercado aéreo, a Breeze Airways, como parte de um novo financiamento, obtido por David Neeleman através de aumento de capital.
O montante, aplicado pelas empresas Peterson Partners e Sandlot, será utilizado para estruturar o início das operações da companhia, que deve iniciar os seus voos em 2021. No entanto, a Breeze Airways, nova aérea de Neeleman, deve enfrentar um processo árduo de certificação pela FAA, para então autorizar a operar voos.
Ao todo a Breeze Airways conta com um investimento de US$ 100 milhões para iniciar as suas operações, incluindo o pagamento do sub-leasing de aeronaves Embraer E195 que deve receber da Azul nos próximos meses.
As informações são da CAPA Aviation.
A Breeze Airways começou encomendando 60 aviões Airbus A220, e devido ao prazo de entrega, a companhia fez um acordo com a Azul, onde Neeleman é o maior acionista em pessoa física, para arrendar 28 aviões da família E-Jet, fabricados no Brasil pela Embraer.
A Azul, em contrapartida, substituiria esses E-Jets de 1ª geração pelo novo E2. Mas com essa crise, e o adiamento dos contratos de subleasing, a Azul atrasou a entrega de seus novos aviões da Embraer.
A proposta de Neeleman para a Breeze não difere muito da JetBlue, ele ainda quer fazer mais por menos. Entregar mais conforto com uma agem mais barata, em comparação com as quatro grandes (American, Delta, United e Southwest).
Os aviões Airbus A220
Nesta terça-feira (13/10) a Breeze Airways assinou um acordo de venda e leaseback com a locadora Voyager Aviation, para cinco aviões Airbus A220-300.
As entregas dos primeiros aviões estão programadas para um período entre o primeiro trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023.
Desta forma, a Breeze Airways deve operar voos até meados de 2022 somente com aviões da família E-Jet provenientes da Azul, antes de começar a receber aeronaves A220.