Uma aeronave da LATAM que realizava o voo LA3367 (Rio de Janeiro/Galeão-São Paulo/Guarulhos), com decolagem às 10h35 desta quinta-feira (20/02), retornou para o aeroporto de origem após um bird strike (colisão com pássaro). O pouso ocorreu em completa segurança às 11h04 e o voo foi cancelado. No Linkedin Jerome Cadier fez um desabafo sobre os processos judicias contra as companhias aéreas:
“Agora há pouco, mais uma colisão com pássaro (chamado “bird strike” na aviação).
A aeronave voltou em segurança mas obviamente o voo foi cancelado, atrapalhando a vida de todos os ageiros, e obviamente da cia aérea também.
Posso apostar com vocês que a primeira ação na justiça contra a cia aérea, pedindo indenização por dano moral por cancelamento deste voo vai chegar amanhã mesmo…e assim segue a aviação brasileira…a pergunta é: quem paga a conta?”
Um fato é que no Brasil processar companhia aérea virou uma prática quase banalizada. O fomento à judicialização está nítido nas redes sociais. Anúncios pagos que estimulam processos e mais processos. O que também sobrecarrega a máquina pública. O judiciário já é lotado. Evidente que os direitos de ageiros devem ser efetivados, mas condições banalizatorias não devem fazer parte da rotina.
Quem paga a conta? Os próprios ageiros onde esses custos são reados nos preços das agens aéreas. Segundo a ANAC, em média, os processos judiciais custam 1 bihão de reais para o setor por ano.
Nesse contexto, fica insustentável a litigância excessiva. O governo deveria coibir a prática e apurar o que realmente deve estar no judiciário.
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