O fabricante de motores CFM International, juntamente com a GE Aerospace e Safran, estão avaliando novas medidas internas e para todo o setor da manutenção visando evitar a circulação de peças falsas, como aconteceu em junho.
Segundo informações do Portal Aviation Week, as novas medidas querem coibir a falsificação de documentos, que resultaram na circulação de peças sem certificação pela corretora britânica AOG Technics, com a suspeita de que a empresa levou meses para arquitetar um mecanismo de fraude para a circulação das peças fraudadas.
Cerca de 180 documentos fraudados já foram descobertos pela justiça do Reino Unido, que tratam de aprovações de peças de segunda mão como se fossem novas, incluindo também unidades sem certificação. Estima-se que cerca de 145 motores tenham sido afetados com as peças fraudulentas, que incluem parafusos, arruelas e pás de motor. A maioria das peças de origem duvidosa já foram retiradas de circulação.
O uso de peças de segunda mão ou sem certificação são prejudiciais para a segurança operacional, colocando em risco a integridade física tanto da tripulação como dos ageiros em voos comerciais, podendo resultar em uma tragédia.
Mesmo com a retirada das peças problemáticas, a EASA e outros reguladores emitiram um aviso sobre a circulação de peças não aprovadas da AOG Technics. As peças fraudulentas já foram encontradas pela American Airlines, United Airlines, TAP, Virgin Australia, Southwest Airlines, Delta Air Lines e WestJet.
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Com informações: Aviation Week
