<p><p>O CFO (Chief Financial Officer) da Boeing, Greg Smith, relatou nesta quinta-feira para a Reuters que o setor de aeronaves comerciais da Boeing não está sendo competitivo no mercado mundial de aviões. Essa é mais uma posição da Boeing para mostrar para o presidente norte-americano Donald Trump que o setor precisa de mudanças.</p>
<p>A principal mudança requerida pela Boeing é quanto à reforma tributária, de acordo com o CFO da empresa com menos impostos será possível criar mais empregos, impulsionar a economia americana e fazer mais investimentos e fábricas e produtos, para competir com outras empresas não americanas.</p>
<p>Greg Smith disse estar feliz por conseguir dialogar com o governo Trump sobre alterações fiscais para impulsionar a competitividade das empresas e criar empregos nos EUA. Se aprovada as mudanças ocorrerão já a partir de agosto, de acordo com o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin.</p>
<p>A diminuição dos impostos além de favorecer a Boeing no cenário mundial, também permite que a fabricante consiga diminuir seus preços em comparação com outras fabricantes, como a Airbus e a Irkut. A diminuição nos preços das aeronaves poderia ocasionar no aumento do número de encomendas e, consequentemente, no aumento de produção de aeronaves.</p>
<figure id="attachment_12733" aria-describedby="caption-attachment-12733" style="width: 790px" class="wp-caption aligncenter"><img class="size-medium wp-image-12733" src="http://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2016/09/boeing_737-assembly-800x532.jpg" alt="" width="800" height="532" /><figcaption id="caption-attachment-12733" class="wp-caption-text">Foto &#8211; Boeing/Reprodução</figcaption></figure>
<p>Para os próximos anos a Boeing planeja aumentar a taxa de produção do 787 de 12 aeronaves por mês para 14 aeronaves. Apesar disse esse aumento ainda está em decisão pela diretoria e só será viável se o número de encomendas do 787 justificar uma taxa de produção mais alta.</p>
<p>Além do 787 a Boeing também planeja aumentar a taxa de produção do 737 MAX/NG já neste ano, ando de 42 aeronaves produzidas por mês para 48, a partir de 2019 serão até 58 aeronaves produzidas por mês. Esse aumento é para fazer frente com o mesmo aumento de produção que a Airbus também está implementando para a família A320neo/ceo, a fabricante europeia (que tem instalações nos EUA) planeja produzir 60 aeronaves da família A320 por mês a partir de 2020.</p>
<p>A Boeing está tentando ao máximo diminuir sua desvantagem em preços para a Airbus, um exemplo disso é que a fabricante norte-americana decidiu não aumentar o preços das suas aeronaves em 2017, enquanto isso a Airbus ajustou sua tabela padrão em 1%. Apesar disso a empresa pode conceder descontos em cima do preço da tabela padrão, a depender da negociação realizada e da quantidade de aeronaves encomendadas.</p>
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<p>Fonte &#8211; Reuters</p>
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