Antonio Carlos Garcia, CFO da Embraer, mencionou em uma recente conversa com jornalistas que a empresa está lidando com atrasos na entrega de aeronaves que variam de um a dois meses.
Assim como outras empresas ao redor do mundo, a Embraer tem enfrentado desafios devido a uma cadeia de suprimentos global instável, com impactos notáveis na produção de motores de aviões. Garcia indicou que a Embraer tem conseguido evitar atrasos prolongados até agora, diferentemente de Boeing e Airbus. Ele acrescentou que a empresa só realiza acordos que pode cumprir.
“Nós só nos comprometemos com nossos clientes quando podemos entregar. Então pode haver um atraso, mas de um a dois meses no máximo este ano. Enquanto para a Boeing e a Airbus pode ar de um ano, dependendo do cliente.”
A Embraer possui uma carteira de pedidos pendentes de US$ 21,1 bilhões, com mais de US$ 11 bilhões oriundos de sua unidade de aviação comercial. A empresa viu um crescimento de 13% em relação ao trimestre anterior, graças a grandes encomendas de jatos regionais e um aumento na demanda por jatos particulares.
A cadeia de suprimentos global tem sido um problema para todos os grandes fabricantes de aeronaves, causando atrasos notáveis nas entregas. Tanto a Airbus quanto a Boeing foram afetadas, sendo que a Boeing também está lidando com problemas internos que aumentam os atrasos.
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