A JetBlue Airways divulgou na terça-feira um lucro surpreendente no segundo trimestre e postergou a entrega de 44 aeronaves Airbus A321neo até 2030 e além, em uma estratégia para aumentar os lucros.
A companhia nova-iorquina estabeleceu uma meta de alcançar entre US$ 800 milhões e US$ 900 milhões em lucros incrementais até 2027, concentrando-se na operação confiável e na demanda por viagens de lazer nos mercados de Nova York, Nova Inglaterra, Flórida e América Latina.
Para gerenciar melhor os custos, a empresa revelou que o adiamento das entregas de aeronaves resultará numa redução de aproximadamente US$ 3 bilhões no gasto de capital planejado para o intervalo de 2025 a 2029.
“É fundamental mantermos nossos custos baixos para que possamos continuar oferecendo aos clientes o máximo valor quando eles voam”, disse a CEO Joanna Geraghty a analistas em uma teleconferência de resultados.
A demanda por viagens continua elevada, no entanto, a grande oferta de assentos pelas companhias aéreas no mercado doméstico tem pressionado as tarifas para baixo, tornando mais desafiador para as empresas aéreas dos EUA gerenciar os crescentes custos trabalhistas e outras despesas operacionais.
Os Problemas com os motores Geared Turbofan (GTF) da Pratt & Whitney impactaram as operações da JetBlue, forçando a companhia a retirar várias aeronaves de circulação. A empresa atribui o adiamento das entregas de aeronaves aos problemas enfrentados com os motores.
“Neste momento, simplesmente não podemos continuar recebendo aeronaves novas e caras que podem precisar ficar estacionadas devido a problemas de disponibilidade do motor”, disse a diretora financeira da JetBlue, Ursula Hurley.
No segundo trimestre, a JetBlue obteve um lucro ajustado de 8 centavos por ação, em contraste com o prejuízo de 11 centavos previsto pelos analistas, conforme dados da LSEG. A receita operacional total caiu 6,9%, totalizando US$ 2,43 bilhões, superando as expectativas de Wall Street de US$ 2,40 bilhões.
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