Com 99,6% de apoio, os comissários de bordo da Frontier Airlines, representados pela AFA, votaram a favor da greve, com 92,7% dos membros participando da votação. O conflito é causado por mudanças operacionais que a companhia está adotando para reduzir custos.
Os comissários de bordo expressam descontentamento em relação à negativa da gerência da companhia aérea em discutir a adoção de um modelo de “ida e volta”. Eles afirmam que essa mudança terá um impacto relevante em suas vidas. O modelo de ida e volta, que é comum entre muitas companhias aéreas de baixo custo na Europa, permite que as aeronaves voem de ida e volta no mesmo dia, restringindo a movimentação de aeronaves e tripulações e diminuindo os pernoites.
A Frontier Airlines está adotando mudanças operacionais, incluindo a abertura de novas bases de tripulação e a reestruturação de sua rede para que as operações de “ida e volta” representem de 50% a cerca de 90%.
No entanto, essas mudanças podem diminuir a renda dos membros da tripulação e impactar suas vidas pessoais. O sindicato argumenta que a importância dessas mudanças é suficiente para que não sejam incluídas nas negociações regulares de contrato.
Caso a greve prossiga, sem um cronograma definido, a Association of Flight Attendants-CWA (AFA) poderá adotar a estratégia de greve chamada CHAOS™ (Create Havoc Around Our System™), que permite ao sindicato decidir onde e como agir sem aviso prévio, impactando voos específicos ou gerando distúrbios sistêmicos.
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