Mais de 33 mil funcionários da Boeing continuam em greve após a rejeição de uma oferta de aumento salarial proposto pela empresa.
Segundo a Associação Internacional de Maquinistas, 64% dos grevistas rejeitaram o acordo, número menor frente aos 95% que rejeitaram a oferta anterior.
Representantes do sindicato alegaram que os funcionários merecem uma proposta melhor da Boeing, que ofertou um aumento imediato de 12%, incluindo um aumento de 35% ao longo de quatro anos mais um bônus de US $ 7.000.
Além do aumento de salário, os funcionários também querem melhorias nos fundos de aposentadoria e maior segurança e estabilidade para os empregados.
A Boeing, por sua vez, vive o dilema de corte de gastos, principalmente com custos trabalhistas, custando ao fabricante mais de US $ 1 bilhão ao ano, resultando em cortes na força de trabalho. Para conter gastos, a Boeing anunciou nas últimas semanas um corte de 10% na sua força de trabalho, podendo afetar mais de 17 mil empregos diretos.
Incluindo os problemas trabalhistas, a Boeing também enfrenta entraves na produção do Boeing 777-X e 737 MAX, após problemas na qualidade de produção.
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