<p><p>Desde o início da crise russo-ucraniana no início de 2021, os Estados Unidos tem empregado uma série de aviões militares na região. Com a escalada das tensões, os EUA enviaram ainda mais aeronaves para reforçar as já presentes na Europa, sediadas permanentemente em bases aéreas no continente. </p>
<p><amp-youtube layout="responsive" width="909" height="511" data-videoid="V6RcChgRWn8" title="Conheça os aviões dos EUA na OTAN que estão voando na Europa"><a placeholder href="https://youtu.be/V6RcChgRWn8"><img src="https://i.ytimg.com/vi/V6RcChgRWn8/hqdefault.jpg" layout="fill" object-fit="cover" alt="Conheça os aviões dos EUA na OTAN que estão voando na Europa"></a></amp-youtube></p>
<p>Através de aplicativos de rastreamento, é possível acompanhar a trajetória de boa parte das aeronaves. As que mais aparecem em sites como o <em><a href="https://www.flightradar24.com/47.87,37.88/6">Flightradar24</a> </em>são as de inteligência vigilância e reconhecimento (ISR), responsáveis por conduzir missões de observação e coletas de dados na tensa região. Washington também dispõe de caças e bombardeiros na Europa.</p>
<figure id="attachment_156311" aria-describedby="caption-attachment-156311" style="width: 1390px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-156311 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2022/02/rq-4_block_40.jpg" alt="RQ-4 Block 40" width="1400" height="934" /><figcaption id="caption-attachment-156311" class="wp-caption-text">O drone RQ-4 Global Hawk pode voar a mais de 18 mil metros por mais de 32 horas. Foto: Northrop Grumman.</figcaption></figure>
<h3><strong>F-15C/D Eagle </strong></h3>
<p>O F-15 Eagle é uma aeronave veterana, mas uma das mais potentes no inventário da Força Aérea dos EUA. É o único caça do mundo a ter mais de 100 vitórias em combate aéreo sem nunca ter sido abatido por outra aeronave em combate real. </p>
<p>O Eagle é um caça bimotor de longo alcance cuja missão é garantir a superioridade aérea. Por isso, é equipado apenas com mísseis ar-ar e seu canhão interno de 20mm. O modelo está presente na Europa desde a década de 1970, mas hoje apenas um esquadrão opera o Legacy Eagle no Velho Continente. </p>
<p>O 493rd Fighter Squadron Grim Reapers é a última unidade de F-15C/D na Europa, e tem como sede a base aérea de RAF Lakenheath, no Reino Unido. Apesar de estar na terra da Rainha, Lakenheath abriga apenas unidades dos EUA, incluindo mais três esquadrões de caça. </p>
<figure id="attachment_156166" aria-describedby="caption-attachment-156166" style="width: 1390px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-156166 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2022/02/FLPb049XsAcvwUi.jpg" alt="F-15C caças Polônia ucrânia" width="1400" height="933" /><figcaption id="caption-attachment-156166" class="wp-caption-text">F-15C Eagle da 48ª Ala de Caças depois de pousar na Polônia com mísseis AIM-120 e AIM-9X reais. Foto: Forças Armadas da Polônia.</figcaption></figure>
<p>Com a crise na Ucrânia, <a href="https://www.aeroflap.com.br/mais-cacas-f-15-chegam-na-polonia-enquanto-tensoes-aumentam-na-europa/">16 caças do esquadrão Grim Reapers foram enviados para a base aérea de Lask, na Polônia</a>, onde se juntaram a outras aeronaves da OTAN. Os F-15C/D do Grim Reapers foram deslocados para o leste europeu completamente armados, carregando dois mísseis AIM-9X de curto alcance e seis mísseis AIM-120 AMRAAM de médio alcance. </p>
<h3><strong>F-15E Strike Eagle </strong></h3>
<p>Enquanto os Legacy Eagles são dedicados às missões de superioridade aérea, os F-15E Strike Eagle são caças-bombardeiros multimissão. O F-15E tem a mesma performance do F-15C, mas carrega até 10.4 toneladas de mísseis ar-ar, bombas guiadas, mísseis ar-solo e até ogivas nucleares, enquanto o modelo anterior emprega apenas os mísseis ar-ar. </p>
<p>O F-15E é um dos principais caças da USAF e na Europa também tem como sede a base de Lakenheath, onde é operado pelos 492nd e 494th Fighter Squadron. Assim como o Grim Reapers, os esquadrões de F-15E também são subordinados à 48ª Ala de Caça, chamada de Ala da Liberdade. </p>
<p><amp-youtube layout="responsive" width="909" height="511" data-videoid="ix1YDX6ihUU" title="USAF F-15E golden hour afterburner departures. RAF Lakenheath, England [4K]"><a placeholder href="https://youtu.be/ix1YDX6ihUU"><img src="https://i.ytimg.com/vi/ix1YDX6ihUU/hqdefault.jpg" layout="fill" object-fit="cover" alt="USAF F-15E golden hour afterburner departures. RAF Lakenheath, England [4K]"></a></amp-youtube></p>
<p>Além das unidades já presentes na Europa, a USAF deslocou 15 caças F-15E do 336th Fighter Squadron dos EUA para o Reino Unido, em janeiro. Destes, seis aviões foram deslocados para a base aérea de Ämari, na Estônia, para reforçar o Policiamento Aéreo Aprimorado (EAP) da OTAN. </p>
<h3><strong>B-52H Stratofortress</strong></h3>
<p>Apesar de não ser permanentemente baseado na Europa, a presença do B-52 no continente é comum. Contudo, chama mais atenção quando a Rússia está ao ponto de invadir a Ucrânia. </p>
<p>No dia 10/02, quatro bombardeiros B-52H chegaram à base britânica de RAF Fairford para uma missão da Força-Tarefa de Bombardeiros (BTF). Os aviões pertencem à 5ª Ala de Bombardeiros da Base Aérea de Minot, na Dakota do Norte (EUA), e cruzaram o oceano atlântico com apoio de aviões tanque KC-135 e KC-46.</p>
<figure id="attachment_156781" aria-describedby="caption-attachment-156781" style="width: 1390px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-156781 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2022/02/Eskort-B-52-med-JAS.jpg" alt="Gripen B-52 Suécia EUA BTF" width="1400" height="788" /><figcaption id="caption-attachment-156781" class="wp-caption-text">Dois caças JAS-39C Gripen escoltando um B-52H dos EUA. Foto: Força Aérea Sueca.</figcaption></figure>
<p>Apesar da movimentação das aeronaves acontecer em um dos picos da tensão causada por Moscou, as Forças Aéreas dos EUA na Europa e África (USAFE) afirmam que o deslocamento dos B-52 pela BTF 22-2 já estava programado havia bastante tempo. </p>
<p>Desde que chegaram, os B-52 realizaram pelo menos duas missões com quase 24 horas de duração, saindo de Fairford e indo até o Oriente Médio. Em voos mais curtos, os B-52 se integraram <a href="https://www.aeroflap.com.br/cacas-gripen-suecos-escoltam-b-52-em-manobra-na-europa/">com as forças aéreas de outras nações</a>, com uma das aeronaves pousando na República Tcheca. </p>
<h3><strong>RQ-4 Global Hawk</strong></h3>
<p>Uma das aeronaves que mais tem chamado atenção de quem observa o movimento de aviões pelos aplicativos de rastreamento é um drone americano. Isso porque este modelo em específico a mais de 30 horas no ar. </p>
<p>Sob os callsigns FORTE10, 12 e 14, os RQ-4 Global Hawk da USAF am mais de um dia inteiro vigiando a movimentação e as comunicações das tropas russas na fronteira da Ucrânia. </p>
<figure id="attachment_127999" aria-describedby="caption-attachment-127999" style="width: 1270px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-127999 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2021/04/pgL_GL-10001_002.jpg" alt="RQ-4 USAF UCRÂNIA" width="1280" height="852" /><figcaption id="caption-attachment-127999" class="wp-caption-text">RQ-4B Global Hawk da USAF. Foto: Alan Radecki/Northrop Grumman.</figcaption></figure>
<p>A aeronave não-tripulada decola da base da OTAN de Sigonella, na Sicília, e segue em direção ao leste europeu, onde fica voando por horas seguidas, enquanto é acompanhada por curiosos, entusiastas e canais de OSINT (Open Source Intelilgence).</p>
<p>A base italiana também abriga os drones RQ-4D Phoenix da OTAN. Acredita-se que estes também podem estar cumprindo missões de reconhecimento na Ucrânia, contudo, não aparecem em nenhum aplicativo de rastreamento. Saiba mais sobre o RQ-4 e suas capacidades <a href="https://www.aeroflap.com.br/rq-4-global-hawk-o-drone-dos-eua-que-voa-na-ucrania-por-mais-de-30-horas/">clicando aqui.</a></p>
<h3><strong>RC-135 Rivet t e Combat Sent </strong></h3>
<p>Outra aeronave veterana, mas de grande importância para os Estados Unidos. Os RC-135V/W Rivet t e RC-135U Combat Sent são baseados na plataforma C-135 Stratolifter, versão militar do Boeing Dash 80 que deu origem ao 707 comercial. </p>
<p>Apesar da idade, os RC-135 da USAF (e o RC-135W da RAF) carregam avançados sensores para cumprir missões de Inteligência de Sinais (SIGINT). O RC-135V/W Rivet t oferece e aos comandos de teatro e de nível nacional com capacidade de coleta, análise e distribuição de dados de inteligência quase em tempo real.</p>
<figure id="attachment_157257" aria-describedby="caption-attachment-157257" style="width: 1390px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-157257 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2022/02/rc-135w-rc-135u.jpg" alt="" width="1400" height="1400" /><figcaption id="caption-attachment-157257" class="wp-caption-text">Jatos de reconhecimento de sinais RC-135V/W Rivet t e RC-135U Combat Sent. Foto: USAF/Airwolfhound.</figcaption></figure>
<p>Já o RC-135U Combat Sent colhe e fornece informações estratégicas de reconhecimento eletrônico ao presidente, secretário de defesa, líderes do Departamento de Defesa e comandantes de teatro. Localizando e identificando sinais de radares terrestres, navais e aéreos militares estrangeiros, o Combat Sent coleta e examina minuciosamente cada sistema, fornecendo análise estratégica para os combatentes.</p>
<p>As aeronaves estadunidenses decolam da Grécia. Os RC-135 já operavam com uma certa frequência sobre o Mar Negro, inclusive sendo interceptadas por caças russos. Contudo, a ameaça de invasão da Ucrânia pela Rússia trouxe um aumento dos voos destes aviões.</p>
<h3><strong>F-16C/D Fighting Falcon</strong></h3>
<p>O F-16 é o caça mais usado no mundo e o modelo mais presente na Europa, tanto pelas forças dos EUA quanto das nações operadoras no continente. A USAFE tem caças F-16C/D em duas bases europeias: Aviano, na Itália, e Spangdahlem no oeste da Alemanha. </p>
<p>As aeronaves de Aviano são operadas pelos 510th e 555th Fighter Squadron, ambos subordinados à 31ª Ala de Caça. Durante os recentes picos de tensão, dois caças do 555th decolaram para uma patrulha sobre a Romênia, armados com mísseis AMRAAM e Sidewinder. Os caças multimissão receberam apoio de reabastecimento em voo de um KC-10 Extender. </p>
<figure id="attachment_156174" aria-describedby="caption-attachment-156174" style="width: 1390px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-156174 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2022/02/us_aircraft_heading_to_romania_to_enhance_nato_collective_defense.jpg" alt="" width="1400" height="911" /><figcaption id="caption-attachment-156174" class="wp-caption-text">F-16C decolando de Spangdahlem com seis AIM-120. Foto: USAF.</figcaption></figure>
<p>Já os caças baseados em Spangdahlem são operados pelo 480th Fighter Squadron, subordinado à 52ª Ala de Caça. Cerca de oito F-16C/D deste esquadrão foram enviados para a base aérea de Fetesti, também na Romênia.</p>
<p>Segundo a USAFE, os aviões foram enviados <em>“para melhorar a postura de defesa coletiva da OTAN e apoiar a missão de policiamento aéreo da OTAN, juntando-se aos caças italianos já implantados na Romênia.” </em>Os F-16 de Spangdahlem estão operando ao lado de caças Typhoon da Força Aérea Italiana. </p>
<h3><strong>F-35 Lightning II</strong></h3>
<p>O F-35 também está na Europa pela USAF e USAFE, além dos países que operam o modelo. O F-35A será permanentemente sediado em Lakenheath, onde será operado pelo 495th Fighter Squadron, que já recebeu seus primeiros caças no final de 2021. </p>
<figure id="attachment_156800" aria-describedby="caption-attachment-156800" style="width: 1390px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-156800 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2022/02/220214-F-TY205-1249.jpg" alt="F-35 Hill AFB Alemanha." width="1400" height="1000" /><figcaption id="caption-attachment-156800" class="wp-caption-text">Um dos F-35 da 388ª Ala de Caça antes de partir para a Alemanha na terça-feira (15). Foto: USAF.</figcaption></figure>
<p>Com a escalada de tensões, a USAF <a href="https://www.aeroflap.com.br/eua-enviam-cacas-f-35-para-a-alemanha-em-meio-a-ameacas-de-invasao-na-ucrania/">enviou mais 12 caças stealth</a> do 34th Fighter Squadron, com sede na base aérea de Hill, em Utah. Os aviões decolaram na noite do dia 15 e pousaram na Europa no dia seguinte.</p>
<p>As aeronaves estão desdobradas em Spangdahlem para <em>“reforçar a prontidão, melhorar a postura de defesa coletiva da OTAN e aumentar ainda mais as capacidades de integração aérea com nações aliadas e parceiras”. </em>A implantação dos caças &#8211; os mais avançados dos EUA na Europa &#8211; foi coordenada junto ao governo alemão.</p>
<h3><strong>Porta-aviões USS Harry S. Truman (CVN-75)</strong></h3>
<p>O porta-aviões nuclear Harry Truman está operando no Mar Mediterrâneo sob comando da OTAN, onde realizou operações de integração com os porta-aviões Cavour da Marinha Italiana e <a href="https://www.aeroflap.com.br/cacas-rafale-ses-interceptam-avioes-da-russia-no-mediterraneo/">Charles de Gaulle da Marinha sa</a>. </p>
<p>A embarcação da Classe Nimitz pode receber 90 aeronaves e está carregando caças F/A-18E/F Super Hornet, jatos de ataque eletrônico EA-18G Growler, aeronaves de alerta antecipado E-2D Advanced Hawkeye, helicópteros de transporte e guerra antissubmarino MH-60R/S Seahawk e aviões de transporte C-2A Greyhounds. O grupo completo forma a Carrier Air Wing One (CVW-1). </p>
<figure id="attachment_154980" aria-describedby="caption-attachment-154980" style="width: 1390px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-154980 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2022/02/FKCkM8BXwAAvErW.jpg" alt="" width="1400" height="829" /><figcaption id="caption-attachment-154980" class="wp-caption-text">F/A-18E Super Hornet sobrevoa ao lado do USS Harry Truman com mísseis AIM-120 AMRAAM e AIM-9X Sidewinder. Foto: US Navy.</figcaption></figure>
<p>Cerca de quatro Super Hornets pousaram em Aviano e depois foram até a base aérea de Fetesti, onde permanecem para reforçar a EAP da OTAN na região, junto dos Typhoons italianos e F-16 da USAFE. </p>
<h3><strong>P-8 Poseidon</strong></h3>
<p>Baseado no Boeing 737, o P-8A Poseidon é um jato de patrulha marítima e guerra antissubmarino, mas possui sensores que lhe permitem executar missões de reconhecimento e inteligência, o que é feito com frequência em regiões de interesse.</p>
<p>Os P-8 da Marinha dos EUA operam principalmente a partir de Sigonella (que também recebe uma estação aeronaval da Marinha) e tem realizado uma série de voos no Mediterrâneo, acompanhando o movimento da frota russa e prestando e aos aliados da OTAN. Também foram realizados alguns voos pelo Mar Negro.</p>
<figure id="attachment_125722" aria-describedby="caption-attachment-125722" style="width: 790px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-125722 size-medium" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2021/04/High-res_P-8-800x531.jpg" alt="Boeing P-8A US Navy" width="800" height="531" /><figcaption id="caption-attachment-125722" class="wp-caption-text">Foto: Boeing,</figcaption></figure>
<p>No dia 16/02, o Pentágono reclamou que pelo menos três P-8 foram <a href="https://www.aeroflap.com.br/russia-intercepta-avioes-p-8-dos-eua-de-forma-insegura/">interceptados por caças russos de forma insegura no Mediterrâneo. </a>Embora as interceptações e encontros entre aeronaves russas e ocidentais<a href="https://www.aeroflap.com.br/cacas-da-otan-decolaram-370-vezes-para-interceptar-aeronaves-em-2021/"> ocorram com regularidade (principalmente no Mar Báltico)</a>, não é comum que sejam realizadas de maneira insegura. A maioria das interações é considerada padrão e profissional pelos EUA. Voos dessa maneira só aumentam a sensibilidade da situação tensa na Europa. </p>
<p><em>“Embora ninguém tenha se ferido, interações como essas podem resultar em erros de cálculo e erros que levam a resultados mais perigosos”,</em> disse o Capitão da Marinha dos EUA, Mike Kafka, porta-voz do Departamento de Defesa, em comunicado. A Rússia não se pronunciou sobre os eventos. </p>
<h3><strong>E-8 JSTARS </strong></h3>
<p>Mais uma plataforma estratégica da USAF presente na Europa, o E-8C t Surveillance Target Attack Radar System (chamado apenas de JSTARS ou t STARS) é um posto de comando voador. A aeronave é baseada no antigo 707 e atua como um centro comando, controle e gerenciamento de batalha.</p>
<figure id="attachment_157259" aria-describedby="caption-attachment-157259" style="width: 1390px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-157259 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2022/02/170909-F-VV898-1061.jpg" alt="" width="1400" height="933" /><figcaption id="caption-attachment-157259" class="wp-caption-text">E-8C JSTARS. Foto: USAF.</figcaption></figure>
<p>Pelo menos um E-8C foi desdobrado na base aérea de Ramstein, na Alemanha. A partir de lá, o jato da USAF tem realizado uma série de voos na Ucrânia e no Mar Negro, cruzando dados obtidos por outras plataformas de ISR e reando para os centros de comando. </p>
<p>Com o radar de varredura eletrônica ativa (AESA) AN/APY-7 da Northrop Grumman, o E-8 realiza missões de vigilância aérea do terreno, capaz de cobrir uma área superior a 250 Km. O radar de visão lateral possui uma antena móvel de 7.3 metros de comprimento e pode operar nos modos de radar de abertura sintética (SAR), indicador de alvo móvel no solo (GMTI) e classificação de alvo do indicador de alvo fixo (FTI). </p>
<h3><strong>Vigilância constante na Ucrânia</strong></h3>
<p>Até o momento, as aeronaves mais presentes e atuantes na Ucrânia e arredores são as de ISR. Com seus poderosos sensores e antenas, estes aviões voam por horas coletando e processando dados, imagens e sinais que serão reados pela cadeia de comando.</p>
<p>Dessa forma, a OTAN e os EUA mantém a vigilância nas tropas da Rússia estacionadas na fronteira da Ucrânia e em <a href="https://www.aeroflap.com.br/belarus-quer-comprar-mais-cacas-e-misseis-antiaereos-da-russia/">Belarus</a>. Com as recentes ações de Vladimir Putin, é provável que os batalhões entrem no território da Ucrânia após o reconhecimento da independência de Luhansk e Donetsk, duas regiões separatistas pró-Rússia dentro do território da Ucrânio. </p></p>

Crise na Ucrânia: conheça os aviões dos EUA que estão na Europa
por Gabriel Centeno


Autor: Gabriel Centeno
Categorias: Artigos, Militar, Notícias
Tags: Estados Unidos, Europa, Rússia, Ucrânia, usaexport