<p><p>Objetivando conhecer as operações com Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), no âmbito do Comando da Aeronáutica (COMAER), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realizou, no dia 10 de março, uma visita técnica, sob a supervisão da Seção de Coordenação e Controle de Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (DCCO8) do Subdepartamento de Operações (SDOP), junto ao Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAv) da Base Aérea de Santa Cruz (BASC).</p>
<p>O 1º/7º GAv, Esquadrão Orungan, que tem por missão <em>“preparar e manter suas equipagens e equipes de manutenção a fim de empregar seus meios nas ações de Força Aérea de Patrulha Marítima, Antissubmarino, Inteligência Operacional, Reconhecimento Aéreo, Controle Aéreo Avançado, Posto de Comunicação no Ar e Busca e Salvamento”</em>, sedia duas das RPA utilizadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), que atualmente cumprem operações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR).</p>
<p>O Heron I (RQ-1150), aeronave fabricada pela Israel Aerospace Industries &#8211; IAI, evolui em porções do espaço aéreo que, segregadas ou condicionadas como áreas restritas, necessitam de planejamentos prévios, sempre visando à manutenção da segurança.</p>
<p>Muitas vezes, cenários como esse são resultantes de uma decisão colaborativa, em que se reúnem as partes envolvidas que apresentam suas necessidades, óbices e propostas, o que traz para o sistema um incontestável ganho operacional.</p>
<p><img class="aligncenter size-medium wp-image-159792" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2022/03/IMG-7470-800x533.jpg" alt="" width="800" height="533" /></p>
<p>Como as operações correntes relativas às Aeronaves Não Tripuladas são tratadas pelo SDOP, e se desenvolvem também em outras áreas da aviação, a Divisão de Coordenação e Controle (DCCO) incluiu na equipe membros da Divisão de Busca e Salvamento (DSAR) e Divisão de Operações Militares (DOpM), fazendo do evento uma oportunidade interdisciplinar para a troca de expertises sobre as aplicabilidades desse novo componente aéreo.</p>
<p>Além do efetivo do Esquadrão Orungan, sob o Comando do Tenente-Coronel Aviador Cicero Vieira <strong>Ramos</strong>, estavam presentes representantes do Grupamento de Segurança e Defesa (GSD) da BASC, que utilizam Drones menores, como os Classe III, para a vigilância de perímetro.</p>
<p>O Major Especialista em Fotografia <strong>Éden </strong>Jorge Machado Bezerra, Chefe da Seção de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento do 1º/7º GAv, apresentou a estrutura funcional do Esquadrão, os Sistemas atinentes ao Heron I, processos de Certificação e de Formação dos Pilotos Remotos e os modos de operação empregados nas missões.</p>
<p>O DECEA e o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE) atuaram juntos, e explanaram sobre o planejamento das ações futuras, publicações e as atualizações normativas, assim como apontaram as demandas referentes às operações de rotina, voos irregulares, sanções istrativas e, dentre outros temas, apresentou quantitativamente os índices que englobam o, cadastro e solicitações dos voos por meio do Sistema para o ao Espaço Aéreo por Aeronaves Não Tripuladas &#8211; SARPAS (<a href="https://servicos.decea.mil.br/sarpas">https://servicos.decea.mil.br/sarpas</a>).</p>
<p>Após as apresentações e debates sobre alguns estudos de casos, o Primeiro Tenente Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Fábio Augusto Lima <strong>Rennó</strong>, representando o CRCEA-SE, se reuniu com o Chefe do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Santa Cruz (DTCEA-SC) e com os a equipe do Esquadrão Orungan para tratar especificamente da Carta de Acordo Operacional (CAOp) que será atualizada diante das novas necessidades.</p>
<p>Segundo o Chefe do Planejamento de UAS do SDOP, Major Aviador <strong>Andrei</strong> Oliveira da Silva Santos, <em>&#8220;a interação entre o DECEA e o 1º/7º GAv vai produzir um incremento nas potencialidades das operações de aeronaves não tripuladas e na sua integração ao espaço aéreo&#8221;</em>.</p>
<p>Para o Primeiro Tenente Especialista em Controle de Tráfego Aéreo <strong>Eduardo </strong>Araújo da <strong>Silva</strong>, Chefe da DCCO8, o resultado do encontro foi muito além do esperado, pois em pouco tempo foi possível apresentar as ações do DECEA, receber as demandas do Esquadrão, conhecer suas práticas e atuar na concepção de uma nova CAOp.</p>
<p><em>“Achei que fôssemos apenas fazer as apresentações, ouvir as necessidades para construir uma CAOp e voltar para nossas Unidades e, de repente, o trabalho evoluiu e fomos muito além. O melhor da visita foi ao final ouvir, dos que nos receberam, que a nossa presença fez toda a diferença para a Organização. Missão cumprida”</em>, ressaltou.</p>
<p>O Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (do acrônimo <em>Unmanned Aircraft System</em> &#8211; UAS) tem sido um assunto muito recorrente não só no escopo da FAB, mas entre outras Forças Armadas, entidades coirmãs, instituições públicas e privadas, além daquelas ligadas às pesquisas e indústrias. E o DECEA, como órgão central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB), se mantém altivo na busca das melhores soluções.</p>
<p> ;</p>
<p>Via: <a href="https://www.decea.mil.br/?i=midia-e-informacao&;p=pg_noticia&;materia=decea-realiza-visita-tecnica-ao-esquadrao-orungan">DECEA</a></p></p>


Autor: Pedro Viana
Categorias: Militar, Notícias, Notícias
Tags: DECEA, Esquadrão Orungan, fab, usaexport