A Delta Air Lines disse que os pilotos do voo DL4819 da Endeavor Air, envolvido no acidente ocorrido no aeroporto de Toronto (YYZ), no Canadá, estavam devidamente qualificados e certificados para operar a aeronave de modelo CRJ-900LR.
O posicionamento foi divulgado em resposta a informações que circulam nas redes sociais sobre o caso. Segundo a companhia, “a Endeavor Air e a Delta estão corrigindo desinformações nas redes sociais que contêm afirmações falsas e enganosas sobre a tripulação de voo”. A empresa informou ainda que os dois tripulantes eram “qualificados e certificados pela FAA para suas posições”.
A trajetória profissional dos pilotos também foi relatada pela Delta. Um deles foi contratado em 2007 pela hoje extinta Mesaba Airlines, que precedeu a Endeavor Air, e atuou tanto como em voos comerciais quanto em treinamentos. “As afirmações de que ele falhou em treinamentos são falsas”, afirmou a empresa. “As afirmações de que ele não conseguiu uma posição como piloto na Delta Air Lines devido a falhas em treinamentos também são falsas.”
Já a copiloto foi contratada pela Endeavor em janeiro de 2024 e, segundo a companhia, “seus requisitos de voo excederam os requisitos mínimos estabelecidos pelas regulamentações federais dos EUA”. A Delta também negou que a profissional tenha falhado em eventos de treinamento.
O Conselho de Segurança no Transporte do Canadá (TSB) informou que recuperou os gravadores de voz da cabine e de dados de voo do CRJ900. Os dispositivos foram enviados para análise em laboratório. A atualização foi divulgada na última terça-feira (18) por Ken Webster, gerente de operações regionais do TSB em Ontário.
Todos os oitenta ageiros a bordo da aeronave sobreviveram ao acidente, que ocorreu após um pouso brusco, seguido de incêndio e capotamento da aeronave. O caso chamou a atenção do público norte-americano e ocorre após outro incidente envolvendo um CRJ700 da PSA Airlines e um helicóptero do Exército dos EUA em Washington.
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