Segundo o General Kenneth Wilsbach, líder do Air Combat Commander, o destino do Next Generation Air Dominance (NGAD) ou caça controlado por humanos deverá ser decidido em 2024, conforme declarado em uma recente sessão de perguntas e respostas do Mitchell Institute for Aerospace Studies Aerospace Nation. Embora o General Wilsbach não tenha especificado, a construção do jato de caça de sexta geração será liderada pela Lockheed Martin ou Boeing, ambas participantes do projeto F-22 Raptor.
Conforme o General Wilsbach, o NGAD representa “uma família de sistemas” para o Domínio Aéreo de Próxima Geração. O NGAD inclui a Aeronave de Combate Colaborativa (CCA), um drone controlado remotamente, e um novo jato de caça controlado por humanos.
Com isso, como o General Wilsbach explicou ao público do Instituto Mitchell, ele recebeu aconselhamento jurídico para não falar muito sobre o NGAD durante a seleção de fontes para evitar uma reclamação contratual, mas compartilhou:
“A única coisa que direi sobre isso, no entanto, é que todo mundo quer falar sobre o NGAD como um jato. Não é um jato. É uma família de sistemas. … Só quero que todos fiquem claros de que é uma família de sistemas.”
O General Wilsbach explicou ainda que o trabalho está sendo realizado longe dos olhos do público, e que um dos sistemas do NGAD é o CCA. Este ano, já ocorreram testes de inteligência artificial (IA) em aeronaves de combate, e o XQ-67, um protótipo do projeto CCA, já realizou seu primeiro voo.
Portanto, o componente CCA está progredindo bem. No entanto, o caça controlado por humanos ainda não foi formalmente mostrado ao público, embora tanto a Boeing quanto a Lockheed Martin tenham divulgado imagens geradas por computador em seus vídeos promocionais.
Além disso, o General destacou que o NGAD não tem a intenção de substituir o F-22 Raptor, principalmente por causa do custo. Esta questão também foi abordada pelo Secretário da Força Aérea dos EUA, Frank Kendall, conforme mencionado no Defense News de 11 de julho.
“Custa aproximadamente três vezes mais que um F-35, e só podemos comprá-lo em pequenas quantidades.”
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