A Boeing anunciou nesta terça-feira (8), a entrega de 33 aeronaves para o mês de setembro, representando 7 aeronaves a menos quando comparado ao mês de agosto.
O fabricante norte-americano enfrenta uma greve de funcionários, com a adesão de cerca de 33.000 trabalhadores, conforme relatado pela Reuters, impactado diretamente a linha de produção da costa oeste dos Estados Unidos.
Mesmo com a baixa na produção em relação ao mesmo de agosto, o mês de setembro representou a entrega de seis jatos a mais, quando comparado com setembro de 2023, período marcado pela adequação na linha do 737 MAX após denúncias de defeitos de fabricação.
A greve dos trabalhadores se arrasta desde o dia 13 de setembro, interrompendo a produção do 737 MAX e as linhas do 777 e o 767, atualmente focadas na produção de aeronaves cargueiras.
Com isso, a Boeing enfrenta desconfiança do mercado enquanto tenta sanar problemas na taxa de aeronaves entregues, impactando não só o seu caixa, mas também o cronograma das empresas aéreas que aguardam novas aeronaves.
A Boeing também relatou que recebeu o pedido de 121 aeronaves em 2024 e que até o dia 30 de setembro, havia entregue 291 jatos, sendo 225 da família 737 MAX. Por fim, a Boeing já avisou aos investidores e clientes acerca da redução das entregas enquanto a greve durar.
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Com informações: Reuters