A Fitch revisou o rating da Embraer, subindo de BB+ para BBB-, devido à melhoria na rentabilidade e nos indicadores de produção e entregas, além da significativa redução da dívida bruta. A perspectiva do rating foi mantida como estável.
A Fitch atribuiu uma nova nota à Embraer com base em sua competitividade nos mercados de jatos comerciais e executivos, uma carteira de pedidos de US$ 21,1 bilhões e a diversificação de produtos, como programas de defesa e serviços consolidados. O robusto perfil de liquidez, mantido fora do Brasil, e as altas receitas de exportação também contribuem para a avaliação positiva.
“A Embraer tem um excelente portfólio de produtos, atualizado às necessidades do mercado, e nosso foco em eficiência operacional e na disciplina financeira garante o crescimento sustentável dos negócios com rentabilidade e geração de caixa. Este reconhecimento da Fitch é uma demonstração clara do sucesso da nossa estratégia e anos de trabalho árduo,” diz o CFO da Embraer, Antonio Carlos Garcia.
“Este mês, a Embraer garantiu seu segundo status de grau de investimento, após a elevação promovida pela S&P em fevereiro. Líder na fabricação de jatos comerciais com até 150 assentos e maior exportadora de alta tecnologia do Brasil, a empresa está bem posicionada em todos os seus segmentos: com um portfólio moderno e competitivo na Aviação Comercial e na Aviação Executiva, a internacionalização do C-390 Millennium e a expansão de Serviços & e.” Também declarou a Embraer em comunicado.
Com um recorde de pedidos de US$ 21 bilhões no segundo trimestre, a empresa projeta receitas variando de US$ 6,0 bilhões a US$ 6,4 bilhões para 2024. Desde 2020, esse indicador cresceu 49,8%. A margem Ebit ajustada, que estava negativa em 2020, deve encerrar 2024 entre 6,5% e 7,5%.
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