<p><p>A partir das 00h desta terça-feira (08), o Aeroporto Internacional de Boa Vista (RR) deixa de ser istrado pela estatal Infraero e a a ser operado pela Vinci Airports.</p>
<p>O leilão do terminal foi realizado ano ado pelo Governo Federal. A empresa sa arrematou por R$ 420 milhões sete aeroportos da região Norte, entre eles, o de Boa Vista. A aquisição foi realizada com ágio de 777,47% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 47,8 milhões.</p>
<p>O terminal de ageiros conta atualmente com 4,8 mil m² e a pista de pousos e decolagens tem 2,7 mil metros de comprimento por 45 metros de largura. O local tem capacidade para receber 2,4 milhões de ageiros por ano.</p>
<p>O aeroporto ou por obras manutenção na pista de pousos e decolagens realizadas pela Infraero. As melhorias, cujos investimentos somaram R$ 593,6 mil, foram necessários para garantir a disponibilidade do pavimento para as operações aeroportuárias.</p>
<p>Na primeira quinzena de janeiro, a Vinci Airport iniciou as operações no Aeroporto Internacional de Manaus e ainda há outros quatro terminais na Região Norte – Porto Velho, Boa Vista, Tabatinga e Tefé – que serão incorporados ao portfólio da empresa até o fim de fevereiro de 2022.</p>
<p>Os sete aeroportos do Bloco Norte I atenderam cerca de 4,6 milhões de ageiros em 2019 e representam 2,11% do tráfego aéreo nacional.</p>
<p>Após a conclusão da integração completa dos sete terminais da Região Norte, a VINCI Airports irá operar 53 aeroportos em todo o mundo, sendo oito deles no Brasil. Desse modo, se tornará a concessionária aeroportuária internacional líder no país em número de aeroportos e empregará quase 500 colaboradores no Brasil.</p>
<p>Atualmente a Vinci Airports istra no Brasil os Aeroportos de Boa Vista, Cruzeiro do Sul (AC), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Tabatinga (AM) e Tefé (AM).</p>
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<h4><span style="font-size: 18pt;"><strong>Investimentos em melhorias nos aeroportos do Bloco Norte I</strong></span></h4>
<p>Conforme os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEAs), os investimentos estimados para os sete aeroportos do Bloco Norte I devem somar R$ 1,48 bilhão.</p>
<p>Desde já, a concessionária deverá prever o início imediato de ações que permitam melhorar os padrões operacionais, abrangendo pelo menos as seguintes atividades:</p>
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<li>Melhoria das condições de utilização dos banheiros e fraldários do aeroporto;<br />
Revitalização e atualização das sinalizações de informação dentro e fora do terminal de ageiros;</li>
<li>Disponibilização de internet wi-fi gratuita de alta velocidade em todo o terminal de ageiros;</li>
<li>Revisão e melhoria do sistema de iluminação das vias de o de veículos aos terminais, estacionamentos de veículos, TPS, terminais de carga e outros setores que envolvam a movimentação de ageiros e seus acompanhantes;</li>
<li>Revisão dos sistemas de climatização, escadas rolantes, esteiras rolantes, elevadores e esteiras para restituição de bagagens;</li>
<li>Correção de fissuras, infiltrações, manchas e desgastes na pintura de paredes, pisos e forros;</li>
<li>Revisão e melhoria das condições de infraestrutura em termos de ibilidade em função das normas vigentes;</li>
</ul>
<p>Nos 36 meses contados a partir da data de eficácia do contrato (Fase I-B), a concessionária deve realizar os investimentos específicos em cada aeroporto, além de adequar a infraestrutura atual para a prestação do serviço, entre elas:</p>
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<li>Realizar adequações de infraestrutura necessárias para que o aeroporto esteja habilitado a operar, no mínimo, com uma pista de aproximação de não-precisão, sem restrição, noturno e diurno, aeronaves código 3C.</li>
<li>Disponibilizar pátio de aeronaves que atenda às especificações contratuais.</li>
<li>Adequar a capacidade de processamento de ageiros e bagagens no aeroporto, incluindo terminal de ageiros, estacionamento de veículos, vias terrestres associadas e outras infraestruturas de apoio.</li>
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Author Peter Viana
Tags: Airport, Boa Vista, usaexport, vinci airports