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<p class="rtejustify">O mês de agosto em São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos do Rio, é marcado por várias comemorações em virtude do aniversário da <a href="https://www.aeroflap.com.br/helibras-exibe-novo-h135-da-marinha-durante-a-comemoracao-do-103o-aniversario-da-aviacao-naval/">Aviação Naval</a>, celebrado no dia 23. As festividades contam com corrida de rua, exposições, além do tradicional desfile militar realizado anualmente na Base Aérea Naval da cidade. </p>
<p class="rtejustify">O município foi escolhido na década de 1960 para a instalação da Base, sendo uma das 13 Organizações Militares que integram atualmente o Complexo Aeronaval. A partir daí, mantém uma relação histórico-cultural com a atividade, sendo conhecido como morada da Aviação Naval.</p>
<p class="rtejustify">Já na entrada de São Pedro da Aldeia, na orla da Praia do Centro, foi instalada, em 2020, uma aeronave militar modelo AF-1 <em>Skyhawk</em>, retrato dos vínculos históricos e símbolo de boas-vindas da cidade.</p>
<figure style="width: 1160px" class="wp-caption alignnone"><img src="https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/aviacao_naval_-_rev5.jpg" alt="" width="1170" height="700" /><figcaption class="wp-caption-text">Arte: Marinha do Brasil/CB Schulze</figcaption></figure>
<p class="rtejustify">Neste ano, a cerimônia militar em comemoração ao aniversário da Aviação Naval foi realizada nesta sexta-feira (26). O evento contou com o sobrevoos das principais aeronaves da Marinha do Brasil (MB). Na ocasião, o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, ressaltou os feitos dos 106 anos da Aviação Naval. </p>
<p class="rtejustify"><em>&#8220;Pioneira em nosso País, a Força Aeronaval remonta ao ano de 1916, quando a Marinha introduziu a aviação militar no Brasil. Uma iniciativa que se mostrou visionária e que ainda hoje inclui nossa Marinha no seleto rol das que operam aviação embarcada&#8221;</em>, enalteceu o Comandante da Marinha. </p>
<p class="rtejustify">Durante a cerimônia, o Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante Augusto José da Silva Fonseca Junior, disse em seu discurso que a Força Aeronaval aguarda receber mais dois helicópteros AH-15B Super Cougar, que atuam em missões de busca e salvamento e apoio a ações humanitárias, como também deve concluir o programa de modernização dos helicópteros AH-11B Wild Lynx.</p>
<p><img style="-webkit--drag: none; margin-bottom: -1ex; width: 695.995px; display: inline-block;" src="https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/foto03_7.jpg" alt="" width="932" height="700" />Desfile militar e desfile aéreo das unidades operativas em São Pedro da Aldeia (RJ)</p>
<p class="rtejustify"><em>“O futuro, sempre desafiador, nos impulsiona a buscar constantes investimentos para dotar nossa Força com o que há de mais moderno e avançado em termos de meios aéreos e a aprimorar a formação dos aeronavegantes. Fruto disso, a Alta istração Naval tem proporcionado a renovação do inventário de aeronaves, a modernização dos meios e a realização de cursos, no País e no exterior, proporcionando maior e melhor operacionalidade para a Força”</em>, pontuou o Almirante Fonseca Junior.</p>
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<h4 class="rtecenter" style="text-align: center;"><span style="font-size: 18pt;"><strong>Fases da Aviação Naval Brasileira</strong></span></h4>
<figure style="width: 1190px" class="wp-caption alignnone"><img src="https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/foto4.jpeg" alt="" width="1200" height="1104" /><figcaption class="wp-caption-text">Arte: Marinha do Brasil/SO Fábio</figcaption></figure>
<p class="rtecenter">Desde que Santos Dumont realizou o primeiro voo do 14Bis, em 1906, a aviação progrediu no Brasil. O feito possibilitou a busca para construção de mais aeronaves e formação de pessoal na área, além de uma visão prospectiva das potencialidades do seu emprego no campo militar.</p>
<p class="rtecenter">Assim, a centenária história da aviação militar brasileira começou a ser construída com o marco no dia 23 de agosto de 1916, com a criação da Escola de Aviação Naval pela Marinha. </p>
<p class="rtejustify">A chamada primeira fase da Aviação Naval engloba o período entre 1916 e 1941, com um rápido desenvolvimento das atividades aéreas impulsionadas pelo pioneirismo da MB.</p>
<figure style="width: 922px" class="wp-caption alignnone"><img src="https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/foto05_0.jpg" alt="" width="932" height="624" /><figcaption class="wp-caption-text">Visita do Presidente Wenceslau Braz à Escola de Aviação Naval, na Ilha das Enxadas (RJ)</figcaption></figure>
<p class="rtejustify">Além da criação da Escola de Aviação Naval, o período foi marcado pelo transporte da primeira mala aérea civil e militar, o que promoveu a criação, posteriormente, do Correio Aéreo Nacional (CAN), assim como o primeiro voo de um Presidente da República em uma aeronave militar brasileira e a participação de aviadores navais em operações reais de patrulha, durante a Primeira Guerra Mundial, integrando o 10° Grupo de Operações da Royal Air Force.</p>
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<p class="rtejustify">Em janeiro de 1941, por força de Decreto-Lei, nascia a Força Aérea Brasileira (FAB), recebendo todo o acervo de aviões, bases, equipamentos e pessoal, tanto da Aviação Naval quanto da Aviação Militar do Exército, encerrando a primeira fase. No entanto, a Segunda Guerra Mundial provou a inequívoca necessidade de se ter uma aviação embarcada para apoio dos navios no mar. </p>
<p class="rtejustify">Em virtude disso, em 1952, recriou-se a Diretoria de Aeronáutica da Marinha, dando início assim a segunda fase da Aviação Naval que foi até 1961. A fase compreendeu uma reestruturação nas Forças Armadas e foi marcada com a criação e instalação do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval, em 1957, com a chegada dos primeiros helicópteros, em 1958, e pela chegada ao Brasil do Navio-Aeródromo Ligeiro “Minas Gerais”, em 1961. Neste mesmo ano foi criado o Comando da Força Aeronaval e iniciaram-se as operações em São Pedro da Aldeia.</p>
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<h4 class="rtejustify" style="text-align: center;"><span style="font-size: 18pt;"><strong>Asa Rotativa</strong></span></h4>
<p class="rtejustify">Em 1965, a Marinha a a operar exclusivamente aeronaves de asa rotativa, cedendo seus aviões para a FAB e recebendo dela avançados helicópteros antissubmarino SH-34. Tais fatos marcaram o início da terceira fase, período em que houve um grande desenvolvimento na capacidade de emprego de aeronaves de asa rotativa a bordo de navios. </p>
<p class="rtejustify">A MB era uma das poucas forças militares no mundo que operava com helicópteros embarcados, estendendo suas operações em períodos noturnos e permitindo a ampliação da capacidade das operações. Atualmente, um dos destaques de helicópteros da Marinha é o SH-16, projetado para operar embarcado e capaz de realizar uma missão completa de guerra antissubmarino.</p>
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<h4 class="rtejustify" style="text-align: center;"><span style="font-size: 18pt;"><strong>Asa Fixa</strong></span></h4>
<p class="rtejustify">Em 1998, a MB obteve autorização para operar novamente aeronaves de asa fixa a bordo de navios e adquiriu aviões A-4 Skyhawk. Iniciava-se, assim, a quarta fase da aviação naval, fazendo com que o Brasil entrasse no seleto grupo de países com capacidade de operar aviões de alta performance, a partir de navios aeródromos. </p>
<p class="rtejustify">Em abril de 2022, foi concluído o programa de modernização de cinco caças AF-1B e dois AF-1C. Entre as atividades desenvolvidas, após essa etapa, destacam-se voo de formatura com quatro caças AF-1 realizado em julho deste ano pelo 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque e a atuação com ataques em alvos na Operação Formosa 2022.</p>
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<p class="rtejustify"><em>&#8220;Hoje, no Esquadrão VF-1, temos seis pilotos e os seis estavam presentes neste voo de quatro aeronaves. Foi um voo muito importante e pudemos mostrar a força da tripulação do Esquadrão para colocar as aeronaves em condições de voo. Realizamos um voo impecável com diferentes configurações e em qualquer tipo de formatura. Era um voo que não fazíamos alguns anos e ele auxilia muito no adestramento de voos com aeronaves próximas&#8221;</em>, contou o piloto, Capitão de Mar e Guerra José Assunção Chaves Neto.</p>
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<h4 class="rtejustify" style="text-align: center;"><span style="font-size: 18pt;"><strong>Novos Tempos</strong></span></h4>
<p class="rtejustify">No ano de 2022, a Aviação Naval embarca na quinta fase da sua história, tendo como marco a<a href="https://www.marinha.mil.br/agenciadenoticias/aeronave-remotamente-pilotada-sera-empregada-na-defesa-do-brasil" target="_blank" rel="noopener"> inauguração do 1° Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas</a>, fato que deu início às operações de um novo tipo de aeronave na Força com capacidade para realizar missões de inteligência, vigilância e reconhecimento.</p>
<p class="rtejustify"><em>“O ScanEagle tem excelentes características. A primeira é porque ele é muito pequeno, sendo de difícil visualização. Ele tem uma capacidade de alcance em torno de 100 km, o que dá uma grande possibilidade de abrangência de vigilância. Não precisa de pista porque ele tem um lançador e um recolhedor, isso é um fator de força na utilização. Nós temos a capacidade de usar ele tanto de terra como pelo mar. Ele tem o sensor tanto eletro-ótico como também em infravermelho e isso dá uma capacidade de 24 horas de operação”</em>, relata o Comandante do Esquadrão, Capitão de Fragata Fábio Nunes.</p>
<p class="rtejustify">A nova fase é marcada pela modernização e aquisição de aeronaves e equipamentos de alta tecnologia proporcionando inovações técnicas e táticas de combate, como por exemplo o emprego de óculos de visão noturna, tecnologia que proporciona a capacidade de superar as limitações do olho humano sob condições de baixa iluminação e, por consequência, baixa visibilidade.</p>
<p class="rtejustify">Ainda que a Aviação Naval esteja concentrada em São Pedro da Aldeia, ela atua em todo território nacional por meio dos quatro esquadrões distritais, localizados em Belém (PA), Rio Grande (RS), Ladário (MS) e Manaus(AM). Eles possibilitam a atuação na Amazônia, Pantanal, e na Amazônia Azul, protegendo as riquezas e os interesses do País e no exterior.</p>
<p class="rtejustify">Assista ao documentário Luz Verde no Convoo, uma construção narrativa da história da aviação naval brasileira produzida pelo Centro de Comunicação Social da Marinha.</p>
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<div class="field-item even"><em>Texto por: <a href="https://www.marinha.mil.br/agenciadenoticias/no-ar-os-homens-do-mar-conheca-cinco-fases-da-aviacao-naval">Agência Marinha de Notícias/Capitão-Tenente (RM2-T) Luciano Franklin de Carvalho</a></em></div>
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In the air, the men of the sea: learn about the five phases of Naval Aviation
by aeroflap


Author aeroflap
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