<p><p>Na última sexta-feira (26) a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) conduziu manobras com seus bombardeiros supersônicos B-1B Lancer em conjunto com caças F-35A Lightning II da Força Aérea Real da Noruega (RNoAF) sobre a zona oriental do Mar de Barents. </p>
<p>Não é a primeira vez que os B-1B sobrevoam a região, no entanto, é a primeira vez que fazem isso operando a partir de bases aéreas da Noruega.</p>
<p>As aeronaves da 7ª Ala de Bombardeiros estão destacadas na Noruega para um exercício de Força Tarefa de Bombardeiros (BTF, Bomber Task Force), onde operam integradas aos <a href="https://www.aeroflap.com.br/cacas-de-quinta-geracao-o-presente-e-futuro-dos-mais-modernos-do-mundo/">caças de quinta geração</a> da força aérea local. </p>
<p><em>“É apropriado dar início a este BTF com uma missão que destaca nossa capacidade de integração com nossos aliados noruegueses em vários domínios”</em>, disse o General Jeff Harrigian, comandante das Forças Aéreas dos EUA na Europa e África. </p>
<p>O site <em><a href="https://theaviationist.com/2021/02/26/arctic-bone-u-s-b-1-bombers-fly-first-mission-from-norway-over-easter-barents-sea-russias-naval-backyard/">The Aviationist</a> </em>explica que as manobras realizadas na sexta são interessantes pela sua localização. A zona sobrevoada pelos bombardeiros americanos e caças noruegueses é conhecida por <strong>&#8220;Quintal da Marinha Russa&#8221; </strong>ou <strong>&#8220;Quintal Naval Russo&#8221;</strong>, uma região de responsabilidade da Frota do Norte da Marinha Russa. </p>
<p>Segundo o portal, os submarinos de mísseis balísticos da Frota do Norte são responsáveis pela capacidade de <strong>ataque nuclear secundário da Rússia</strong>, ou seja, tem uma grande importância estratégica para o país.</p>
<blockquote class="twitter-tweet" data-width="550" data-dnt="true">
<p lang="en" dir="ltr">B-1B Bombers from Dyess Air Force Base <a href="https://twitter.com/usairforce?ref_src=twsrc%5Etfw">@usairforce</a> <br />landed at Ørland Airbase today. This is an important training mission for the Norwegian Armed Forces together with allies.<a href="https://twitter.com/US_EUCOM?ref_src=twsrc%5Etfw">@US_EUCOM</a> <a href="https://twitter.com/NATO_AIRCOM?ref_src=twsrc%5Etfw">@NATO_AIRCOM</a> <a href="https://twitter.com/usembassyoslo?ref_src=twsrc%5Etfw">@usembassyoslo</a> <a href="https://t.co/e89iX2FUAD">pic.twitter.com/e89iX2FUAD</a></p>
<p>&mdash; Royal Norwegian Air Force (@Luftforsvaret) <a href="https://twitter.com/Luftforsvaret/status/1363908555749924864?ref_src=twsrc%5Etfw">February 22, 2021</a></p></blockquote>
<p><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></p>
<p>A presença de bombardeiros norte-americanos deve aumentar as tensões geopolíticas na região. Assim que as aeronaves americanas chegaram na Estação Aérea de Orland, o navio cruzador de mísseis guiados da Marinha Russa Marshal Ustinov foi relatado perto da fronteira com a Noruega</p>
<p>Citando o <em>Barents Observer</em>, o <em>The Aviationist</em> afirma que <em>&#8220;nenhum navio de guerra russo foi monitorado tão perto da fronteira marítima da Noruega no fiorde de Varanger em qualquer momento da história pós-soviética.&#8221;</em></p>
<p>No ano ado a Força Aérea Americana conduziu uma série de voos e deslocamentos de longa distância na região nórdica com seus B-1B Lancer.</p>
<p>Os voos desse ano e de 2020 também contam com participação da <strong>Força Aérea Sueca com seus caças JAS-39 Gripen.</strong></p>
<figure id="attachment_121057" aria-describedby="caption-attachment-121057" style="width: 790px" class="wp-caption aligncenter"><img class="size-medium wp-image-121057" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2021/02/Eu2ZtgJXIAYzA74-800x450.jpg" alt="" width="800" height="450" /><figcaption id="caption-attachment-121057" class="wp-caption-text">Caças JAS-39 Gripen e bombardeiros B-1B Lancer. Foto: Força Aérea Sueca.</figcaption></figure>
<p>Carl-Johan Edström, chefe da Força Aérea Sueca e diretor de exercícios explica que <em>“Os exercícios conjuntos são vitais para aumentar nossa capacidade militar; ou seja, exercício de garantia de interoperabilidade e garantia de que temos métodos e procedimentos comuns.&#8221;</em></p>
<p><em>&#8220;Estamos muito bons nisso agora, graças à nossa experiência de exercícios conjuntos anteriores.” </em>completou o militar. </p>
<p>Nessa semana a RNoAF <a href="https://www.aeroflap.com.br/cacas-f-35a-da-noruega-chegam-a-islandia-para-missoes-de-policiamento-aereo-entenda/">deslocou caças F-35A para a Islândia</a> em missão de policiamento aéreo, ao o que na semana ada a USAF <a href="https://www.aeroflap.com.br/forca-aerea-dos-eua-comeca-a-aposentar-o-b-1b-lancer/">aposentou o primeiro de 17 bombardeiros B-1B. </a></p></p>

Norway and the United States fly over an area known as the “Russian Naval Backyard”


Author Gabriel Centeno