<p><p>O satélite SPORT (<em>Scintilation Prediction Observations Research Task</em>), desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), pela NASA (do inglês, <em>National Aeronautics and Space istration</em>), pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) e por universidades americanas, aprovado pela Instituição Americana e pela Agência Espacial Brasileira (AEB), está programado para ser lançado na próxima segunda-feira (21/11), por volta das 18h20 (horário de Brasília).</p>
<p>O lançamento será feito pela SPACEX, fabricante estadunidense de sistemas aeroespaciais, transporte espacial e comunicações, no Kennedy Space Center, estado da Flórida (EUA). O planejamento das transmissões pode ser visualizado por <a href="https://www.youtube.com/@SpaceX" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>. </p>
<p>Desenvolvido pela Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB), o satélite é um CubeSat 6U para pesquisas científicas na ionosfera. Isso quer dizer que são satélites miniaturizados (nanossatélites) formados por unidades de cubos com dez centímetros de lado, sendo cada unidade com o valor de 1U.</p>
<p>Alguns destes nanossatélites, como o SPORT, estão na vanguarda do conhecimento, sendo capazes de realizar certas funções que grandes satélites realizam, porém a um custo bem mais baixo, o que os torna bastante atrativos para a aplicação em pesquisa espacial.</p>
<p><em>&#8220;O lançamento do SPORT coroa o trabalho de muitos alunos e pesquisadores do ITA e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Foram anos difíceis pelo número de obstáculos que tivemos que superar, não somente técnicos, mas também programáticos e até de saúde, pois tivemos uma pandemia no meio do caminho. O que tornou isso possível foi a resiliência e a competência dos alunos e pesquisadores do ITA, apoiados por nossos parceiros da NASA, do INPE, da Utah State, da Universidade do Texas em Dallas e da firma Aeroespace. Só com a participação de todos pudemos entregar o satélite pronto para o lançamento. Agora estamos vivendo a excitação e o nervosismo de esperar para ver os frutos deste trabalho conjunto&#8221;</em>, disse o Gerente do Projeto, Professor Doutor Luís Eduardo Vergueiro Loures da Costa.</p>
<p><span class="divlegenda"><a href="https://www.fab.mil.br/sis/enoticias/imagens/original/44699/04_Satelite_SPORT_do_ITA_e_enviado_aos_EUA_para_embarque_em_foguete.jpg" target="_blank" rel="noopener" =""><img class="aligncenter" title="Clique aqui para baixar a imagem original" src="https://www.fab.mil.br/sis/enoticias/imagens/pub/44699/i22111717323008480.jpg" border="0" /></a></span>O Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, e o Reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia, estiveram presentes no Laboratório de Integração do INPE para observarem a preparação para embarque do nanossatélite brasileiro, em julho deste ano.</p>
<p>Acompanhados pelo Gerente do Projeto, Professor Doutor Luís Loures, foram recebidos pelo Diretor do INPE, Clezio Marcos de Nardin e pelo Coordenador-Geral de Engenharia, Tecnologia e Ciência Espaciais, Geilson Loureiro.</p>
<p> ;</p>
<h4 style="text-align: center;"><strong>Missão do Nanossatélite</strong></h4>
<p><span class="divlegenda"><a href="https://www.fab.mil.br/sis/enoticias/imagens/original/44699/05_Satelite_SPORT_do_ITA_e_enviado_aos_EUA_para_embarque_em_foguete_(2).jpg" target="_blank" rel="noopener" =""><img class="aligncenter" title="Clique aqui para baixar a imagem original" src="https://www.fab.mil.br/sis/enoticias/imagens/pub/44699/i22111717323504323.jpg" border="0" /></a></span>O SPORT tem a missão de monitorar a ionosfera (camada superior da atmosfera), coletando dados para o estudo dos efeitos das tempestades solares, que ocasionam perturbações em atividades da sociedade atual, tais como a interrupção do sinal GPS, o <em>black-out</em> de comunicações, interrupção na transmissão de energia e muitos outros.</p>
<p>O Tenente-Brigadeiro Medeiros falou sobre o projeto:</p>
<p><em>“O SPORT é resultado do trabalho integrado dos alunos do Centro Espacial ITA junto aos técnicos do INPE e a pesquisadores da NASA e de universidades norte-americanas em coordenação com o DCTA. Essa sinergia é fundamental para quem quer estar na fronteira do conhecimento. Como resultado ganha o Brasil, ganha o nosso Programa Espacial”</em>, concluiu o Oficial-General.</p>
<p> ;</p>
<p><em>Via: <a href="https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/40036">Força Aérea Brasileira</a></em></p></p>