Os Estados Unidos bombardearam alvos militares no Iêmen, visando enfraquecer militantes do Hounthi, que utilizam instalações subterrâneas para o armazenamento de armas.
Para a missão, o bombardeiro Northrop Grumman B-2 Spirit também conhecido como “bombardeiro invisível” (stealth bomber), foi empregado para a tarefa. Com isso, os EUA estão procurando uma forma de combater a milícia que atuam expressivamente no Mar Vermelho contra navios ocidentais, em apoio ao Hamas.
“O emprego de bombardeiros furtivos de longo alcance B-2 Spirit da Força Aérea dos EUA demonstra a capacidade ofensiva global dos EUA para agir contra esses alvos quando necessário, a qualquer hora e em qualquer lugar”, disse Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA.
É a primeira vez que o B-2 foi utilizado contra os Houthis, grupo do Iêmen que faz ataques contra Israel e recebe apoio direto do Irã.
Desenvolvido na década de 1980 para atuar contra a União Soviética, O B-2 pode carregar até 23 toneladas de bombas convencionais, guiadas, nucleares ou mísseis ar-solo. Atualmente, a Northrop trabalha junto à USAF no desenvolvimento do B-21 Raider, novo bombardeiro stealth que deve substituir tanto o B-2 quanto o B-1B Lancer.
O bombardeiro B-2 destaca-se não só pela capacidade de ataque nuclear, bem como consegue voar sem ser detectado por radares, dando-lhe o título de “bombadeiro invisível”, sendo também o avião mais caro do mundo já produzido, custando em torno de US $ 2,1 bilhões por unidade.
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