<p><p>Os executivos da Embraer estão esperançosos que o E-175 E2 tenha um bom resultado perante as companhias aéreas, e que a venda do avião para voos regionais possa ser feita e que &#8220;as cláusulas de escopo” contratuais, comuns na aviação regional dos Estados Unidos, não sejam mais barreiras para a venda.</p>
<p>O diretor comercial da Embraer Aviação Comercial Arjen Meijer chegou a dizer inclusive que o primeiro voo do E175-E2 poderá acontecer <em>&#8220;antes do final do ano e está a caminho de entrar em serviço em 2021&#8221;.</em></p>
<p><em>&#8220;O E175-E2 será, sem dúvida, o avião mais eficiente nesse segmento&#8221;</em>, diz Meijer. <em>&#8220;Acreditamos não apenas na economia, mas também nos benefícios ambientais do E175-E2, e que falarão com o mercado.&#8221;</em></p>
<p>Um problema que o E175 E2 está enfrentando é a falta de pedidos por parte das empresas norte-americanas, onde a primeira geração ainda faz muito sucesso.</p>
<p><img class="size-full wp-image-66518 aligncenter" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2019/08/embraer-e175-e2.jpg" alt="" width="766" height="444" /></p>
<p>As vendas do mais novo jato da fabricante de aviões brasileira foram prejudicadas pelo fato de a variante E2, equipada com motores turbojato Pratt &; Whitney PW1700G mais potentes e pesados, elevar seu peso máximo de decolagem para além das condições especificadas nas cláusulas de escopo de transporte aéreo regional nos Estados Unidos.</p>
<p>Cláusulas de escopo são disposições em contratos entre as principais companhias aéreas americanas e seus sindicatos pilotos, que impedem as companhias aéreas de desenvolver mais voos para companhias aéreas regionais.</p>
<p>Eles proíbem as afiliadas regionais de operar aeronaves que tenham mais de 76 assentos ou peso bruto máximo de decolagem superior a 86.000 lb. A primeira versão do E170 e E175 está dentro desta norma, mas o novo E175 E2 tem valores que já ultraam os estabelecidos por essa mesma.</p>
<p><em>&#8220;Historicamente, as cláusulas de escopo só mudavam quando havia um produto que o pressionava a mudar&#8221;</em>, diz Meijer. <em>“Definitivamente, existem algumas áreas no mercado norte-americano onde achamos que esta aeronave pode ir. Mas a cláusula de escopo é um determinado tópico. É necessário que haja uma alteração na cláusula de escopo no final para permitir que o E175-E2 voe. ”</em></p>
<p><img class="size-medium wp-image-66517 aligncenter" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2019/08/embraer-e175-e2-e-jets-divulgacao-800x411.jpg" alt="" width="800" height="411" /></p>
<p>Isso inclusive pode ser um problema para a aeronave brasileira e um vantagem para o concorrente direto que é o SpaceJet M100, da japonesa Mitsubishi que pode transportar 76 ageiros em duas classes. O SpaceJet terá turbofans PW1200G de última geração e não excederá o limite de 86.000 lb. Porém é um avião de menor autonomia e tamanho.</p>
<p>O acordo da Boeing com a Embraer exige que a empresa com sede em Chicago adquira 80% da divisão de aeronaves comerciais do avião brasileiro por US $ 4,2 bilhões. A nova t venture terá o nome de Boeing Brasil &#8211; Commercial e dará à fabricante de aviões comercial uma posição no mercado regional de jatos.</p>
<p> ;</p>
<p><em>Fonte de apoio: Flight Global</em></p></p>

Executivos da Embraer estão otimistas para venda do E-175 E2 no mercado regional norte-americano
por andremagalhaes
