A istração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) registrou em 2023 o maior número de ataques de laser contra aeronaves na história. O órgão regulador recebeu 13.304 relatórios de pilotos no ano ado, um aumento de 41% em relação ao período anterior.
A informação vem dias depois que uma base da Força Aérea dos EUA na Inglaterra emitiu uma nota pública, alertando sobre os riscos do apontamento de lasers contra aeronaves.
“A FAA está comprometida em manter o sistema de transporte aéreo mais seguro do mundo. Apontar um laser para uma aeronave é um sério risco à segurança que coloca em risco todos os que estão no avião e no solo”, disse o da FAA, Michael Whitaker, enfatizando que a entidade “leva essas ameaças muito a sério.”
Dos mais de 13 mil incidentes, 34 causaram ferimentos à visão dos pilotos. O alto número também se traduz em 36.4 ocorrências ao dia, segundo os dados da própria FAA.
A FAA trabalha ao lado das forças de segurança, locais e federais, para punir os infratores. Pessoas que direcionam lasers para aeronaves enfrentam multas de até US$ 11.000 por violação e de até US$ 30.800 por múltiplos incidentes com laser. Os infratores também podem enfrentar penalidades criminais de agências de aplicação da lei.
“Como muitos crimes, há necessidade de educação, divulgação e cooperação por parte do público para lidar com este risco de segurança. Incentivamos você a relatar ataques de laser à FAA por meio de nosso site ou à agência local de aplicação da lei”, disse Whitaker.
Apontar lasers intencionalmente para aeronaves representa uma ameaça à segurança dos pilotos e viola leis federais dos EUA. Muitos lasers de alta potência podem incapacitar os pilotos que voam em aeronaves que podem transportar centenas de ageiros, bem como causar danos permanentes à visão, oferecendo riscos aos tripulantes, ageiros e a quem vive perto do trajeto de baixa altura das aeronaves.