Neste domingo (15/05) a Finlândia declarou que solicitou formalmente a sua adesão à OTAN, uma aliança militar formada por países europeus e os EUA. A aprovação do pedido foi realizada pelo presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, em um anúncio oficial em conjunto com a primeira-ministra do país.
De acordo com as autoridades, o pedido já foi enviado para análise dos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Uma reunião em Bruxelas (Bélgica) deve votar a aprovação (ou não) da entrada da Finlândia na OTAN.
Em retaliação, a Rússia cortou o fornecimento de energia para a Finlândia neste último sábado (14/05), e prometeu retaliar militarmente a decisão de entrada do país vizinho na OTAN.
Atualmente, a OTAN conta com 30 países, a maioria dos países membros estão localizados no continente europeu, algo que não agrada Vladimir Putin.
Ainda que não esteja claro qual será o tipo de resposta por parte dos russos, a decisão da Finlândia em abdicar da neutralidade desde a 2ª guerra mundial foi motivado após tropas russas invadirem o território da Ucrânia.
Nas últimas semanas a Finlândia participou de exercícios militares na Europa em conjunto com os Estados Unidos, Estônia, Letônia e Reino Unido, países que fazem parte da OTAN.
Caso a Suécia e a Finlândia façam parte da OTAN, o Mar Báltico será visto como um território inimigo para a Rússia, dificultando as operações dos seus portos que se localizam nas proximidades da região.
No início do ano, o Governo da Finlândia assinou uma Carta de Oferta e Aceitação (LOA), oficializando a compra de 63 caças stealth F-35 Lightining II. Outro contrato será assinado ainda este ano para a compra de mísseis ar-ar AIM-120 AMRAAM e AIM-9X Sidewinder.
A do documento, avaliada em US $9.5 bilhões do F-35 superou o Gripen, Super Hornet, Typhoon e Rafale no Programa HX. As novas aeronaves serão entregues entre 2025 e 2030, todas no padrão Block IV.