Na última sexta-feira (26), o Tribunal de Falências de Nova York aceitou o pedido de Recuperação Judicial realizado pela GOL. Com a decisão, os credores da companhia não podem obter propriedades ou bens da empresa.
O aceite da recuperação judicial veio um dia após a companhia entrar com o pedido por meio do Chapter 11, decisão vista como a melhor opção para reorganizar a dívida da empresa avaliada em torno de R$ 20 bilhões.
Agora, a GOL tem a missão de reorganizar as pendências financeiras, bem como fortalecer a sua estrutura de capital, incluindo um financiamento de US$ 950 milhões.
“A GOL vem empreendendo esforços significativos para oferecer a melhor experiência de viagem aos Clientes, ao mesmo tempo em que melhorou sua lucratividade e posição financeira”, diz Celso Ferrer, CEO da GOL. “Fizemos progressos notáveis até agora e acreditamos que este processo permitirá endereçar os desafios gerados pela pandemia, ao mesmo tempo em que mantemos o elevado padrão dos serviços que oferecemos aos Clientes”, concluiu o executivo.
Por consequência da recuperação judicial, a GOL teve a sua nota de crédito de longo prazo em modela local e estrangeira rebaixada de “CCC-” para “D”, incluindo a suspensão nas negociações das suas ações na bolsa norte-americana.
Segundo analistas próximos ao assunto, apesar de a GOL contar com números sólidos nas operações, o fluxo de caixa da companhia foi prejudicado nos últimos anos por conta da pandemia, altas despesas de leasing e problemas na capacidade de frota por conta do 737 MAX, impactando diretamente nos custos companhia.
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