O Aeroporto Santos Dumont poderá ter novamente voos para Brasília em 2024, a Capital Federal no início antes da da portaria em agosto estava entre os destinos que teriam voos do terminal carioca mas foi retirado tempos depois. Os voos entre as duas cidades estão entre as principais rotas do país.
O ministro de Portos e Aeroportos disse durante uma entrevista coletiva ao lado do Prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, que irá avaliar as condições para retomar as operações para Brasília em 2024.
“Vamos manter a portaria (que limita os voos do Santos Dumont) que já foi estabelecida. E analisar uma forma para ampliar aos voos para Brasília. É possível. A área técnica vai analisar isso do ponto de vista jurídico”, disse Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos.
O prefeito reforçou que a portaria precisa ser mantida e que o ministro Silvio Costa Filho possa encontrar uma alternativa para a rota Santos Dumont-Brasília.
A portaria que limita operações no Santos Dumont em 2024
A partir de janeiro de 2024, o Aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro terá limitação em suas operações e irá perder voos diretos para importantes cidades como Brasília e Belo Horizonte (CNF). A nova portaria foi assinada no dia 10 de agosto pelo então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França.
O documento assinado por meio de uma resolução do Conselho de Aviação Civil (CONAC) visa retomar um fluxo maior de voos no Aeroporto Internacional do Galeão.
O Galeão tem ficado aquém na quantidade de voos domésticos em comparação ao Santos Dumont, que é melhor localizado porém é limitado em razão do tamanho do aeroporto. A nova portaria determina que apenas voos em uma distância máxima de 400 km, retirando assim voos para Brasília e Belo Horizonte pelo Aeroporto de Confins.
A nova medida teve sua proposta alterada diante da fala do prefeito Eduardo Paes em junho, que afirmava que o terminal carioca teria voos somente para Congonhas e Brasília.
Se nada for alterado até o começo do ano, o Aeroporto Santos Dumont deverá ter voos apenas para Congonhas, Pampulha e Vitória no Espiríto Santo, algo que agradou as autoridades do Rio de Janeiro, excluindo também os voos para Guarulhos em São Paulo. Inicialmente a ideia seria limitar o fluxo de ageiros no terminal em até 10 milhões, porém foi considerado um volume grande para o Santos Dumont e sem a quantidade adequada para transferir voos para o Galeão.
As tratativas de ‘reviver’ o Galeão para voos domésticos também impacta nas concessões, pois o Governo Federal estudou diversas medidas para que os dois aeroportos do Rio de Janeiro estivessem juntos em um bloco arrematado sem que um prejudicasse o outro em suas ofertas e dispobinibilidades.
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