Um helicóptero de grande porte é reabastecido em voo enquanto transporta um avião de caça F-35. A descrição pode parecer estranha, mas foi exatamente isso que aconteceu nos Estados Unidos na quarta-feira (24), em uma operação conduzida pelo Corpo de Fuzileiros Navais (USMC), usando seu mais novo helicóptero, o CH-53K King Stallion.
Não foi a primeira vez que a nova aeronave de grande porte içou um F-35. Aliás, em 2023 o mesmo CH-53 fez “voltar a voar” a mesma fuselagem do jato stealth, especificamente o F-35C CF-1, primeiro protótipo da variante naval do jato de 5ª geração. Desta vez, os Fuzileiros foram além, e o helicóptero pesado foi reabastecido em voo por um KC-130 Hércules, enquanto transportava o jato.
Confira as imagens no vídeo abaixo:
Os militares transportaram o F-35 da base de Patuxent River para o Departamento de Protótipo, Fabricação e Teste (PMT) da Divisão de Aeronaves do Centro de Guerra Aérea Naval (NAWCAD) Lakehurst, Nova Jersey. Lá, o avião será usado em futuros testes de sistemas de recuperação de emergência. O reabastecimento em voo ocorreu sobre o mar, para evitar o sobrevoo em áreas ocupadas.
Em desenvolvimento desde 2006, o CH-53 King Stallion é o substituto do CH-53E Super Stallion, principal helicóptero de transporte pesado do USMC. A aeronave voou pela primeira vez em 2015, mesmo ano em que os Fuzileiros esperavam obter sua Capacidade Operacional Inicial, algo que tem sido postergado desde então.
A organização quer adquirir 200 CH-53K, cuja produção plena já foi aprovada pela Marinha. Capaz de içar 16,3 toneladas, é o helicóptero de rotor principal único mais potente na frota dos EUA.
Some of you had questions: why not fly the jet? Wouldn't it be more economical to just update CF-01 to the latest F-35 configuration?
PUBLICIDADE To shed some light on these questions, let's look at how the F-35 program used its test aircraft.
📸 Kyra Helwick pic.twitter.com/ZGNrl3YI38
— HIGH PLANES Drifter (@the_engi_nerd) April 26, 2024
As capacidades avançadas do novo helicóptero serão cruciais para as futuras operações aéreas dos Fuzileiros Navais, especialmente no Pacífico em possíveis conflitos com a China. Motores potentes, cada um gerando 7.500 libras no eixo, juntamente com pás de rotor construídas com materiais compósitos aprimorados, garantem desempenho ideal em condições de alta temperatura e altitude.