As buscas pelo helicóptero que desapareceu na serra paulista chegaram à segunda semana nesta segunda-feira (08) com emprego de mais meios das forças armadas. Além do avião SC-105 Amazonas da Força Aérea Brasileira (FAB), helicópteros H-60 Black Hawk e HM-1 Pantera K2 da Aviação do Exército Brasileiro (EB) se uniram aos esforços no último final de semana.
Além das aeronaves da FAB e EB, Bombeiros e Polícia Militar de São Paulo também procuram, por terra e ar, o Robinson R44 de matrícula PR-HDB. Não se tem sinal da aeronave desde a tarde do dia 31/12, quando a aeronave sumiu enquanto tentava concluir um voo entre o Campo de Marte e Ilhabela, no litoral norte do estado.
O PR-HDB desapareceu na serra quando tentava retornar após encontrar condições meteorológicas ruins. Estavam no helicóptero Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos, Letícia Ayumi Rodzewics Sawunoto, de 20, filha de Luciana, e Raphael Torres, 41 anos. Segundo o portal G1, o piloto era Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, que já chegou a ter a licença de voo cassada.
Na sexta-feira (05), o Comando de Aviação do Exército (CAvEx) informou pelas redes sociais o ingresso na operação com um helicóptero Pantera do 2º Batalhão de Aviação do Exército. Ao todo são seis tripulantes, sendo dois pilotos, um mecânico de voo e três militares especializados em busca e salvamento.
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O CAvEx ainda afirma que “a aeronave e tripulação tem capacidade e preparação para buscas e salvamento inclusive no período noturno, com o emprego de OVN (Óculos de Visão Noturna).”
No dia seguinte, um helicóptero H-60L Black Hawk da FAB ou a atuar nas buscas também, com nove tripulantes. A aeronave, tripulada por nove militares, é operada pelo Esquadrão Pantera (5º/8º GAv) da Base Aérea de Santa Maria (RS) e também pode voar à noite com emprego de OVN.
Também no sábado a Força Aérea ultraou as 56 horas de voo na procura pelo helicóptero desaparecido. Na manhã de hoje o SC-105, que atua na operação há uma semana, fez um voo de sete horas.