O fotógrafo Troy Paiva cresceu “obcecado” com aviões. Filho de um engenheiro de voo, ele ou sua infância envolvido em livros de aviação e cercado por modelos de aeronaves.
“É parte da minha maquiagem”, disse o homem de 58 anos durante uma entrevista à CNN por telefone de sua casa no Vale do Silício. “É como eu fui criado.”
Dado o seu interesse de longa data por espaços abandonados, não é de irar que Paiva tenha acabado nos estranhos “cemitérios” do deserto de Mojave. Por mais de uma década, ele visitou os locais, em toda a Califórnia.
Embora ele frequentemente opere com permissão dos proprietários dos locais, o fotógrafo também ite trabalhar em segredo – normalmente sob o manto da escuridão da noite – para obter suas fotos.
As imagens resultantes mostram aeronaves comerciais e militares, de B-52 a Boeing 747, em vários estados de decadência. A galeria abaixo mostra até mesmo uma fuselagem de um Constellation.
Alguns aviões foram completamente destruídos, e revelam a complexa eletrônica e engenharia do ramo aeronáutico.
Outros ainda contêm características interiores familiares à maioria dos ageiros – assentos acolchoados e divisórias de cortina destrídas pelas condições do deserto.
As fotos são um conjunto de criatividade, tripé, longa exposição e alto ISO, resultando em cores impressionantes, em meio a metais retorcidos.
Com sua câmera em um tripé, Paiva constrói essas impressionantes camadas de cor com luzes estroboscópicas, lanternas de LED e outros dispositivos de iluminação portáteis. Com a exposição que muitas vezes se estende em minutos, em vez de segundos, ele ainda é capaz de entrar no quadro para iluminar certas seções da imagem sem aparecer na foto final.
Cerca de 150 das imagens estarão em seu próximo livro, “Boneyard: SoCal’s Aircraft Graveyards at Night” (Boneyard: Cemitérios de aeronaves da SoCal à noite).
“Eu acho que os humanos são fascinados com sua própria mortalidade“, disse Paiva a título de explicação, enquanto afirmava que seu livro deveria ser mais “lúdico” do que macabro.