KLM pede à União Europeia que implemente ações para defender as companhias aéreas de concorrência “injusta” da China

KLM pede à União Europeia que implemente ações para defender as companhias aéreas de concorrência "injusta" da China

Marjan Rintel, CEO da KLM, comentou à emissora holandesa Nederlandse Publieke Omroep (NPO), no programa WNL Op Zondag em 6 de outubro que a Europa poderia investigar formas de evitar a desigualdade de condições para as companhias aéreas europeias e chinesas que operam voos entre seus mercados.

O CEO da KLM mencionou durante o WNL Op Zondag, um dia antes do 105º aniversário da companhia, possíveis medidas que a UE poderia implementar, incluindo ajustes de preços, para permitir que as transportadoras europeias competissem com as chinesas.

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Ao anunciar sua programação de inverno em 25 de setembro, a KLM destacou que sua capacidade para a Ásia ainda não havia se recuperado totalmente da pandemia e que o redirecionamento de voos devido à situação na Rússia resultou em trajetos mais longos, mantendo sua rede asiática inalterada em comparação com a temporada de inverno de 2023/2024.

A empresa de análise de aviação Cirium informou que quatro companhias aéreas, incluindo a KLM, possuem voos agendados do Aeroporto Schiphol de Amsterdã (AMS) para a China. As outras três são chinesas: China Eastern Airlines, China Southern Airlines e Xiamen Airlines.

No total, essas quatro transportadoras programaram 36 voos semanais entre Amsterdã e a China, sendo que a KLM voa para os aeroportos internacionais de Pequim Capital (PEK) e Xangai Pudong (PVG).

A China Eastern oferece voos frequentes para o Aeroporto Internacional de Xangai, enquanto a China Southern Airlines serve os aeroportos de Pequim Daxing e Guangzhou Baiyun. A Xiamen Airlines faz a conexão entre Amsterdã e o Aeroporto Internacional de Xiamen Gaoqi.

Os voos da KLM para Xangai duram 730 minutos, em contraste com os 670 minutos da China Eastern.

A Air -KLM buscou adquirir 50 aeronaves widebody da Airbus ou Boeing, considerando opções como o A350-900, A350-1000, 787-10 e 777-9. Um fator crucial no processo foi a habilidade das aeronaves de operar em rotas para a Ásia sem atravessar o espaço aéreo russo.

Em 25 de setembro de 2023, o grupo optou pela família A350, fazendo um pedido de 50 unidades dos modelos A350-900 e A350-1000, com possibilidade de adicionar mais 40, com entrega prevista para entre 2026 e 2030.

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