Como reflexo das elevadas tensões no Oriente Médio, os F/A-18E Super Hornets da Marinha dos EUA, atualmente alocados no porta-aviões USS Theodore Roosevelt (CVN 71) da classe Nimitz, começaram a operar a partir de bases aéreas dos EUA na Jordânia.
Essa ação ocorre enquanto aumentam os temores de que o Irã possa realizar um ataque retaliatório contra Israel, potencialmente como resposta ao suposto assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, em Teerã.
Pertencentes ao Strike Fighter Squadron 25 (VFA-25), os F/A-18s chegaram à Base Aérea Muwafffaq Salti na Jordânia em 3 de agosto, mas só recentemente foram divulgadas fotos deles.
O War Zone informou que esses Super Hornets estão configurados para operações antiaéreas, com cada um equipado com pelo menos quatro mísseis AIM-120 AMRAAM e quatro AIM-9X Sidewinders.
A Jordânia, um parceiro estável e confiável dos EUA há muito tempo, poderá desempenhar um papel crucial se o Irã (ou seus representantes) realizar um grande ataque contra Israel. Espera-se que esses jatos, junto com outros ativos e aliados dos EUA, sejam mobilizados para interceptar mísseis e drones.
Embora o Irã possa adotar diversas estratégias para atacar alvos israelenses (ou americanos) na região, o uso de drones e mísseis de longo alcance é considerado o mais provável.
O porta-aviões USS Theodore Roosevelt está atualmente em patrulha em uma parte da região, ocupando o lugar do USS Dwight D. Eisenhower (CVN-69), que recentemente voltou para casa após um período de implantação muito longo. Em breve, como parte da movimentação das forças no Oriente Médio, o USS Abraham Lincoln substituirá o USS Theodore Roosevelt na área.
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