A Marinha dos Estados Unidos anunciou a recuperação de um F-35C Lightning II enquanto realizava operações de rotina no Mar da China Meridional.
O acidente ocorreu no dia 24 de janeiro, quando a aeronave tentava realizar um pouso no porta-aviões USS Carl Vinson. O F-35C acabou colidindo contra o convés do navio, fazendo com que a aeronave derrae pelo convés até cair no mar.
Apesar de o piloto ter ejetado com segurança, seis marinheiros que estavam a bordo do navio ficaram feridos, mas sem fatalidades.
As imagens surgiram pela internet mostram a colisão do caça contra o convés do navio a partir de dois ângulos. O primeiro é a PLAT Cam (Pilot Landing Aid Television), usada pelos oficiais sinalizadores de pouso (LSO) para auxiliar os pilotos durante a aproximação e pouso na embarcação. O outro é a partir de uma câmera montada na chamada ilha, superestrutura de comando e torre de controle do navio.
Segundo o Portal The Drive, para a missão de recuperação, a Marinha dos EUA empregou um veículo submarino controlado remotamente. Denominado de CURV-21, este veículo conta com sonar e câmeras que auxiliam na localização de objetos no fundo do mar, incluindo a elevação de objetos.

Após o CURV-21 utilizar o seu gancho de elevação no F-35C, a aeronave foi levantada até a superfície. Agora, a aeronave deverá ar por uma minuciosa verificação dos componentes para avaliar os danos causados.
Embora a Marinha tenha divulgado poucos detalhes oficiais sobre o acidente, chamado de ramp strike, nenhum aviso ou avisos à frota sobre aspectos técnicos do F-35 e seu sistema de pouso foram publicados. A instituição também não ordenou paradas de segurança ou aterramento de aeronaves como havia feito em acidentes anteriores.
O caça pertencia ao esquadrão VFA-147 Argonauts, a primeira unidade da Marinha a empregar o F-35 em serviço. O acidente também ocorreu durante a primeira viagem de operacional com o caça furtivo.
Com informações: The Drive