<p><p>Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) selecionados para atuar nos processos de implantação e operação do novo caça Gripen NG no país estão participando de uma série de eventos no exterior. O objetivo é a troca de experiências com outros países usuários do caça sueco e a qualificação dos brasileiros para receber a nova aeronave.</p>
<p>Na Hungria, entre os dias 5 e 9 de novembro, acontece a segunda reunião anual do Aquisition and Development Work Group (Grupo de Trabalho de Aquisição e Desenvolvimento), um dos encontros periódicos do Gripen ’s Group (Grupo de Usuários do Gripen).</p>
<p>Em maio de 2018, a reunião foi sediada, pela primeira vez, no Brasil. Na reunião, que tem o Major-Brigadeiro do Ar Jefson Borges como representante da FAB, países que já operam o caça debatem com a fabricante SAAB questões táticas, doutrinárias, logísticas e novos desenvolvimentos, entre outras questões.</p>
<figure id="attachment_50286" aria-describedby="caption-attachment-50286" style="width: 561px" class="wp-caption aligncenter"><img class="size-full wp-image-50286" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2018/11/i18119103430148992.jpg" alt="" width="571" height="380" /><figcaption id="caption-attachment-50286" class="wp-caption-text">Foto &#8211; Força Aérea Brasileira</figcaption></figure>
<p>Também na Hungria aconteceu, de 24 de setembro a 05 de outubro, o Exercício Lion Effort – do qual participaram pilotos de Gripen brasileiros. Trata-se de um treinamento multinacional que acontece a cada três anos.</p>
<p><em> “Na Lion Effort, países usuários de Gripen operam em conjunto, realizando missões Ar-Ar, com emprego de mísseis BVR, ou seja, Beyond Visual Range (além do alcance visual); e de mísseis infravermelhos, realizando combate WVR, ou seja, Within Visual Range (dentro do alcance visual). Também é treinada a parte de emprego Ar-Solo, como Close Air , que é Apoio Aéreo Aproximado. É bastante parecido com a CRUZEX, em que é criado um cenário e as ações são desenvolvidas nesse contexto”</em>, explica o Coronel Aviador Ricardo Guerra Rezende, Presidente do Grupo Fox. O grupo foi criado para coordenar as ações para implantação do Gripen NG na FAB.</p>
<p> ;</p>
<p><b>Intercâmbios</b></p>
<figure id="attachment_50285" aria-describedby="caption-attachment-50285" style="width: 590px" class="wp-caption aligncenter"><img class="size-full wp-image-50285" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2018/11/i18119103429112022.jpg" alt="" width="600" height="400" /><figcaption id="caption-attachment-50285" class="wp-caption-text">Foto &#8211; Força Aérea Brasileira</figcaption></figure>
<p>Já na Tailândia, um dos países operadores do Gripen, dois oficiais da FAB iniciaram, na segunda-feira (05/11), um intercâmbio que deve durar três meses. Os militares, que são das áreas operacional e logística, observarão como eles operam, quais são os óbices, como funciona a parte de recursos humanos, quais as competências necessárias aos pilotos, mecânicos e operadores dos sistemas de e, como é a estrutura logística adotada, qual o custo operacional e como tratam a guerra cibernética, entre outros aspectos.</p>
<p>Na Suécia, sede da fabricante, militares da FAB – tanto pilotos como controladores de defesa aérea – realizaram treinamento em um centro de simulação de ambiente tático – o chamado FLSC (sigla em sueco para Flygvapnets Luftstrids Simulerings Centrum). Entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro, vinte militares estiveram envolvidos na atividade, que consiste na utilização de simuladores do caça para desenvolver habilidades de gerenciamento da guerra em pilotos e controladores, dentro do cenário escolhido pelos brasileiros.</p>
<p><em>“A curva de aprendizado é muito grande: em pouco tempo, os militares são capazes de se adaptar ao sistema e utilizá-lo dentro do cenário, gerenciar a guerra. Essa é uma das missões operacionais mais importantes que a FAB realiza no exterior”</em>, avalia o Coronel Rezende.</p>
<p> ;</p>
<p><b>Próximos os</b></p>
<p>Também na Suécia, entre os dias 19 a 22 de novembro, acontece o<i>Gripen Tactical Leadership Training</i>, no mesmo ambiente simulado do FLSC. A diferença é que, em vez de só brasileiros, todos os países operadores de Gripen se reúnem, promovendo intercâmbio e troca de conhecimentos.</p>
<p> ;</p>
<p>Via &#8211; <a href="http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/33101/CAPACITAÇÃO%20–%20Intercâmbios%20operacionais%20no%20exterior%20especializam%20militares%20da%20FAB%20no%20novo%20caça">Força Aérea Brasileira</a></p></p>

Militares da FAB são qualificados para operação do Gripen NG
por Aeroflap
