Os motores XA100 da GE e o XA101 da P&W, projetados com base no projeto de ciclo adaptativo serão colocados em testes no próximo ano, de acordo com uma informação compartilhada pela Força Aérea dos EUA (USAF).
O Motor de Ciclo Adaptativo é a grande promessa para uma diminuição drástica de consumo dos atuais caças militares que voam em velocidade supersônicas. A USAF tem uma meta de conseguir reduzir em até 30% o consumo de combustível, somente com esses dois protótipos, na comparação com o motor PW F-135, que equipa o caça Lockheed Martin F-35.
Um motor de ciclo adaptativo propõe acrescentar um fluxo secundário do fluxo de ar em condições de velocidade de cruzeiro, esse duto secundário pode ser fechado quando é necessário acelerar rapidamente.
Na imagem abaixo também podemos perceber que há um duto onde somente há agem de ar frio, este pode até ser utilizado para diminuir a temperatura do motor, aumentando a eficiência na parte quente do mesmo.

Ao contrário, em um motor turbofan comum o ar só tem dois caminhos para ar, o de ciclo frio e o de ciclo quente, sendo que este último é queimado na câmara de combustão.

Os testes com os protótipos da GE e P&W serão realizados a partir de 2022, com finalidade de terminar o desenvolvimento de base desses motores em 2025. Vale ressaltar que a USAF planeja equipar os caças F-35 com novos motores, com finalidade de aumentar o raio de combate da aeronave para 2220 km (versão F-35A).
No entanto, as empresas ainda terão que concorrer mutuamente para fornecer os novos motores do F-35.
No momento, a GE Aviation se destaca como a empresa que mais avançou nos últimos anos no desenvolvimento desta tecnologia de motores de ciclo adaptativo. Ao mesmo tempo, a USAF sofre de vários problemas com o motores F-135 dos seus aviões F-35, como a falta de peças de reposição e defeitos diversos de fabricação.