
A NASA está ansiosa para voltar a estudar aeronaves conceito, o projeto X-Plane irá envolver novos métodos de aerodinâmica e motor em que será possível reduzir o consumo de combustível por assento em até 50%. O projeto, que tem meta para durar 10 anos, vem para reduzir o tempo necessário de implementação da tecnologia avançada e projetos revolucionários na indústria americana.
Um dos primeiros X-Plane está previsto para ser uma aeronave com corpo em formato de asa híbrida, em que a fuselagem faz parte do corpo e reduz o arrasto em voo. O previsto é que esse tipo de aeronave voe na mesma velocidade de um 747 por exemplo, porém com maior eficiência no quesito arrasto aerodinâmico. Os motores ariam a se localizar acima do corpo da aeronave, na parte traseira, enquanto todo o peso de ageiros e carga se concentra na frente.
“Este é um momento emocionante para toda a equipe da NASA e para aqueles que se beneficiam da aviação, que, francamente, são todos”, disse Shin. “Com este projeto com 10 anos de duração para acelerar a transformação da aviação, os Estados Unidos pode manter o seu estatuto de líder mundial da aviação por muitos anos”.
Na última década, a Nasa e seus parceiros têm estudado o desempenho e os benefícios da configuração asa híbrida, utilizando computadores, túneis de vento e com testes em drones não tripulados (vide Lockheed X-56). Uma grande quantidade de dados foram coletados e a equipe da NASA já está apta para iniciar os processos de fabricação e uso.
Além da asa híbrida, a NASA trabalha em outras tecnologias como a asa treliça, asas com abas e empenagem em formato de V. De acordo com a agência, o avançar da tecnologia ao longo dos anos proporcionou um Fly By Wire mais eficiente, que permitiu a realização de projetos ditos instáveis inicialmente, mas que podem ser controlados por um conjunto avançado de computadores e softwares de voo.
Os detalhes do plano da NASA para chegar no seu objetivo são explicitados no pedido de orçamento federal, recém-lançado pelo presidente Barack Obama para o ano fiscal com início em 1 de outubro de 2016. Se aprovado, o próximo ano será de trabalho árduo da NASA para trabalhar em cima da redução do uso de combustível, emissões de poluentes e ruídos, que será possível em um futuro breve, de acordo com a agência.