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O que acontece quando alguém aponta um laser para um avião militar

França Breguet Atlantique 2

Infelizmente, os casos de aeronaves iluminadas por lasers são frequentes. O perigo que isso representa já é conhecido, especialmente nas fases críticas do voo, como pouso e decolagem. No entanto, na França, um jovem que apontou um laser para uma aeronave da Marinha sa acabou preso. 

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Na última terça-feira (04), uma aeronave de patrulha marítima Breguet Atlantique 2 (ATL2) se aproximava para um pouso noturno na base naval de Lann-Bihoué, na Bretanha, quando um homem iluminou a aeronave com um laser.

Os pilotos abortaram o pouso e começaram a circular a área para achar a fonte do laser, empregando os sensores eletro-ópticos da aeronave, informou a Marinha sa. Segundo o Naval News, um desses sensores provavelmente era o sistema de imagem Wescam MX-20 EO/IR (eletro-óptico/infravermelho).

Torre EO/IR Wescam MX-20 da L3Harris

Produzido pela L3Harris, ele apresenta uma Unidade de Medição Inercial (IMU), permitindo alta precisão de localização do alvo e georreferenciamento (basicamente, o sistema fornece coordenadas precisas do alvo para o qual está apontando).

Duas fontes com experiência de voo do ATL2 confirmaram à Naval News que não há sistemas de Alerta de Aproximação de Mísseis (MAW) ou de Alerta de Laser a bordo. Ele é equipado com sistemas avançados de guerra eletrônica, mas eles são acionados por radar e frequências de comunicação, não por laser. 

Nessa situação, a chave para a tripulação é a coordenação entre a cabine e o operador do MX-20 na parte de trás para “encontrar e conseguir um fixo” na posição alvo. Mas isso é algo para o qual as equipes do ATL2 treinam rotineiramente. Em cenários de tempo de guerra, “rastrear e engajar” geralmente segue a fase de “encontrar e achar o fixo.”

Dessa maneira, a tripulação da aeronave sa achou a posição exata da origem do laser, alertando a polícia enquanto ainda estavam em voo. A polícia foi até o local, prendeu o criminoso e confiscou o laser. As acusações já foram feitas e uma investigação está em andamento.

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Infelizmente, não é a primeira vez que as tripulações de ATL2 enfrentam esse problema. Em 2018, outra pessoa foi condenada a seis meses de prisão pelo mesmo crime, na mesma base naval. De acordo com o jornal local Ouest , o comandante da base aérea naval de Lann-Bihoué informou em 2014 que dez aeronaves militares haviam sido iluminadas por um laser em apenas nove meses.

A Marinha sa publicou uma nota sobre o caso. 

Diante do ressurgimento deste tipo de eventos contra as aeronaves da Marinha sa estacionadas nas bases aéreas de Lanvéoc, Lann Bihoué e Landivisiau, o comandante do distrito marítimo lembra que o comércio e a posse de lasers são estritamente regulamentados. Assim, possuir ou utilizar laser de classe superior a 2 pode ser punido com pena de 6 meses de prisão, com multa de 7.500 euros. Além dessas penalidades criminais, apontar um laser para uma aeronave que se aproxima de um terreno pode causar lesões oculares graves e irremediáveis ​​aos membros da tripulação. Em caso de cegueira total dos pilotos, o risco de acidente aéreo é grande.

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias

Tags: França, Laser, marinha, Patrulha marítima, usaexport