Nesta última sexta-feira (20), pilotos e tripulações das Forças Armadas encerraram a segunda fase do treinamento inédito em voo a bordo de helicópteros com emprego de Óculos de Visão Noturna (OVN).
O adestramento conjunto, denominado Operação Ricardo Kirk, ocorreu no Comando de Aviação do Exército (CAvEx), em Taubaté, São Paulo.
Na oportunidade, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica compartilharam e padronizaram procedimentos em helicópteros modelo H225M, projeto estratégico do Ministério da Defesa.
Iniciado em julho, o treinamento foi dividido em etapas: a segunda ocorreu entre 16 e 20 de agosto e consistiu em atividades de incursão aeromóvel noturna. A primeira, entre 25 e 30 de julho, foi destinada ao nivelamento doutrinário de técnicas e táticas.
Aviação do Exército
Situada a 130 quilômetros da capital paulista, a cidade de Taubaté abriga o Comando de Aviação do Exército (CAvEx) – Forte Ricardo Kirk. No local, estão sediadas oito organizações militares da aviação da Força Terrestre.
“Temos uma estrutura completa de treinamento, com simulação e vetores aéreos adaptados ao voo com equipamento de visão noturna. Uma área de instrução muito favorável no Vale do Paraíba”, explica o Comandante da Aviação do Exército, General de Brigada Ricardo José Nigri.
O curso de formação dos pilotos de aeronaves tem a duração de 63 semanas, sendo composto por fase teórica, estágio prático de pilotagem em simulador, fase tática e com óculos de visão noturna.
No Forte Ricardo Kirk, os alunos são capacitados para executar ações aeromóveis de emergência, de emprego geral, entre outras.
Simuladores de voo
A Divisão de Simulação de Voo do Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx) é constituída por três prédios, abrangendo parte istrativa, salas de aula e de simulação de voo. Os equipamentos são considerados meios favoráveis para o processo de aprendizagem e para obter algum tipo de aperfeiçoamento.
Os simuladores de voo do CIAvEx foram desenvolvidos para capacitar desde a instrução básica dos pilotos até o treinamento tático em missões.
O emprego desses equipamentos proporciona benefícios como ampliação da segurança, padronização de procedimentos e diminuição de custos com horas de voo nas aeronaves.
Via: Ministério da Defesa