A Raytheon Technologies (atual RTX) anunciou, na última terça-feira (12), a entrega do primeiro radar de varredura eletrônica ativa (AESA) para a modernização do bombardeiro B-52 Stratofortress. O equipamento, peça chave na atualização da aeronave, foi entregue à Boeing e será usado para integração, verificação e testes do sistema.
“Equipar o B-52 com um radar AESA substitui sua atual tecnologia de radar da década de 1960”, disse Michelle Styczynski , vice-presidente de Soluções Ágeis de Radar da Raytheon. “Com um radar AESA a bordo, o B-52 ganhará capacidades aprimoradas de navegação e direcionamento em áreas de maior ameaça.”
A RTX foi contratada pela Boeing em 2019, tornando-se responsável por desenvolver e produzir um novo radar avançado para o B-52. O sensor é fabricado nas instalações da RTX em Forest, Mississippi e El Segundo, Califórnia. A Raytheon espera entregar todos os radares de testes até meados de 2024.

A lendária aeronave, com mais de 70 anos desde o primeiro voo do modelo, a por uma extensa modernização. Além do novo radar, o jato septuagenário vai receber novos motores e uma gama completa de sistemas de combate, permitindo que continue relevante além da década de 2050, como projetado pela Força Aérea dos EUA. O primeiro Stratofortress selecionado para receber o equipamento chegou na Boeing em maio deste ano. A atualização da aeronave está avaliada em US$ 2,8 bilhões.
Segundo a companhia, o novo radar dá ao B-52 melhor mapeamento e alcance de detecção e aumenta o número de alvos que a plataforma pode detectar simultaneamente. Juntamente com modos e capacidades melhorados, o radar AESA ajudará as tripulações a ver mais longe, com mais precisão e a aumentar a consciência situacional.
“Este novo radar AESA dará ao B-52 mais capacidade do que tem hoje e permitirá a possibilidade de melhorar o o a capacidades de crescimento no futuro”, disse Jennifer Wong , diretora sênior de Programas de Bombardeiros da Boeing. “Uma colaboração incrível de nossa equipe da Boeing, da Raytheon e da Força Aérea tornou isso possível.”