Os últimos dias tem sido movimentados para aviação militar russa. Na última sexta-feira (02), um esquadrão de caças Sukhoi Su-35 Flanker-E foi enviado para a Península de Kamchatka, na região do Extremo Oriente, aponta o site Defence Blog citando a mídia russa. O número de aeronaves enviadas não foi especificado.
Os jatos ficarão na Base Aérea de Yelizovo, do 317º Regimento de Aviação Composto da Frota Russa do Pacífico. Lá são operados dois esquadrões de caças-interceptadores MiG-31B e BS, dois esquadrões de helicópteros antissubmarino Ka-27 Helix, um esquadrão de aeronaves de patrulha marítima Il-38 May, aeronaves não-tripuladas Forpost e Orlan e demais modelos de aviões e helicópteros.

A Base de Yelizovo vem ando por modernizações: hangares reforçados serão construídos e os sistemas de navegação serão atualizados. A Península de Kamchatka é um ponto estratégico no Extremo Oirente, sendo uma região de grande interesse dos Estados Unidos, Rússia, China e Japão.
Já no sábado (03), o Ministério da Defesa da Rússia divulgou que aeronaves militares realizaram exercícios de bombardeio contra navios no Mar Negro. O treinamento é uma resposta às manobras que a OTAN vem realizando na região, inclusive com a presença do porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth, que carrega 18 caças F-35B da Inglaterra e dos EUA.

Segundo a Reuters, o exercício russo foi realizado com aeronaves Su-24 Fencer, Su-27 Flanker, Su-30SM e Su-34 Fullback. “Tripulações de aeronaves […] realizaram voos de treinamento sobre o Mar Negro, praticando ataques com mísseis e bombardeios contra navios inimigos simulados”, disse o Ministério da Defesa, citado pela agência de notícias RIA.
A OTAN está realizando o exercício Sea Breeze, envolvendo cerca de 5 mil militares, 30 embarcações e 40 aeronaves, devendo durar duas semanas. Na semana ada, o destroyer britânico HMS Defender foi hostilizado pela Rússia ao navegar pela Criméia, região que foi anexada pelos russos, mas que a maioria dos países ainda reconhece como sendo ucraniana, aponta a Reuters.
