Novas informações sobre o incêndio no motor do Airbus A350 da Cathay Pacific levaram à inspeção obrigatória de 86 aeronaves A350-1000, após a Autoridade de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIA) de Hong Kong publicar um relatório preliminar.
Em resposta, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação emitiu uma Diretiva de Aeronavegabilidade (AD) atualizada, que pode exigir verificações em alguns A350-900.
Em 19 de setembro de 2024, a EASA emitiu uma Diretiva de Aeronavegabilidade (AD) atualizada, complementando a exigência de verificação da frota A350-1000 após o incêndio da Cathay Pacific. A EASA explicou que um processo de limpeza usado durante a reforma do motor pode degradar a mangueira principal de combustível.
Além disso, os motores Trent XWB-84, utilizados no A350-900, também foram submetidos a esse processo, tornando-os potencialmente afetados pela mesma condição insegura. Foi determinado que os motores Trent XWB-75, Trent XWB-79 e Trent XWB-79B também possam ter ado pelo processo de limpeza.
Em resposta, esse processo foi descontinuado e as inspeções de alguns motores do A350-900 foram iniciadas. As verificações abrangerão aeronaves com motores Trent XWB que tenham acumulado 18.500 horas de voo ou mais desde novos, ou 2.300 ciclos de voo, além de motores que não se enquadram nesses critérios, mas que já necessitaram de visitas anteriores à oficina.
Em uma declaração à Aviation Week, a Rolls Royce disse: “Para dar e à investigação em andamento após o voo CX383, concordamos com a EASA em instruir um pequeno número de nossos clientes a realizar inspeções preventivas de mangueiras de combustível de alta pressão em um número limitado de motores Trent XWB-84.”
A empresa informou que as verificações estão sendo realizadas com prioridade, levando em conta a vida útil do motor e aqueles que aram por uma instalação MRO específica. A investigação do incidente pela AAIA continua, e um relatório abrangente será disponibilizado eventualmente.
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