Senado aprova acordo de céus abertos com os Estados Unidos

por '@pedro

<p><p>O Senado aprovou&comma; nesta quarta-feira &lpar;07&sol;03&rpar;&comma; o acordo internacional sobre transporte aéreo entre Brasil e Estados Unidos&period; Firmado em 2011&comma; o texto &lpar;<a href&equals;"http&colon;&sol;&sol;www25&period;senado&period;leg&period;br&sol;web&sol;atividade&sol;materias&sol;-&sol;materia&sol;132314">PDS 5&sol;2018<&sol;a>&rpar; cria um novo marco legal para a operação de serviços aéreos entre os dois países&period; O projeto segue para a promulgação&period;<&sol;p>&NewLine;<p>De acordo com o governo&comma; a intenção é promover o sistema de aviação internacional baseado na livre competição e com o mínimo de interferência e regulação governamental&period; O acordo busca incentivar a oferta ao público de mais opções de serviço&comma; com o encorajamento ao setor aéreo para desenvolver e implementar preços competitivos&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&nbsp&semi;<&sol;p>&NewLine;<h3><b>Críticas<&sol;b><&sol;h3>&NewLine;<p>O acordo é criticado por alguns senadores&comma; que apontam um possível prejuízo às empresas brasileiras&period;Para o senador Lindbergh Farias &lpar;PT-RJ&rpar;&comma; ainda há dúvidas sobre as possíveis consequências do documento assinado pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos em 2011&period; O senador apontou o risco de &&num;8220&semi;desnacionalização&&num;8221&semi; na área&period;<&sol;p>&NewLine;<p>— Eu voto contra esse acordo&comma; eu acho que vai ser extremamente prejudicial ao setor&comma; vai haver desnacionalização e perda de empregos&period; Esse é um ponto central&period; As empresas que estão aqui não vão ter condições de competir em pé de igualdade com as empresas norte-americanas — afirmou&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Ele e o senador Roberto Requião &lpar;PMDB-PR&rpar;&comma; que também votou contra o texto&comma; chegaram a pedir verificação de quórum&comma; mas não conseguiram o apoio suficiente para que isso ocorresse&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&nbsp&semi;<&sol;p>&NewLine;<h3><strong>Regras<&sol;strong><&sol;h3>&NewLine;<p>O transporte aéreo por cabotagem continua proibido&period; Assim&comma; uma companhia aérea dos Estados Unidos não poderá oferecer voos iniciando e terminando no território brasileiro e vice-versa&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Cada empresa área terá o direito de vender o transporte na moeda da outra parte ou em moeda conversível&comma; no caso o dólar&period; Com base na reciprocidade&comma; as empresas de um dos países poderão manter pessoal no território do outro país&comma; como especialistas de gerência&comma; de vendas&comma; técnicos e pessoal operacional&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Outro ponto previsto no acordo é a opção da companhia aérea de manter seu próprio serviço de apoio em solo&comma; exceto se não for possível por limitações físicas e de segurança aeroportuária&period; Combustíveis e outras despesas locais poderão ser pagas pelas companhias em outra moeda livremente conversível em vez da moeda do país&comma; segundo regulamentação monetária&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&nbsp&semi;<&sol;p>&NewLine;<h3><strong>Remessa de lucros<&sol;strong><&sol;h3>&NewLine;<p>O acordo permite ainda que&comma; em consonância com as leis e regulamentos vigentes&comma; as receitas obtidas com o serviço prestado no outro país poderão ser remetidas à sede sem taxas e encargos adicionais além dos cobrados pelos bancos&period; Isso não desobriga as empresas do pagamento de impostos&comma; taxas e contribuições&comma; mas o texto especifica que esse pagamento não poderá &OpenCurlyDoubleQuote;diminuir os direitos concedidos pelo acordo”&period;<&sol;p>&NewLine;<p>O texto estipula isenção tributária para provisões levadas pelos aviões ou introduzidas neles em qualquer ponto do território do outro país para uso no serviço&period; A isenção abrange também peças de reposição&comma; inclusive motores&comma; equipamento de solo e combustíveis&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&nbsp&semi;<&sol;p>&NewLine;<h3><strong>Tarifas<&sol;strong><&sol;h3>&NewLine;<p>Quanto às tarifas aeroportuárias&comma; o acordo permite que cada parte estimule a autoridade competente para fixá-las a realizar consultas com as companhias aéreas para revisões criteriosas da &OpenCurlyDoubleQuote;razoabilidade” dessas tarifas&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Segundo o texto&comma; a tarifas deverão ser justas&comma; razoáveis&comma; não injustamente discriminatórias e distribuídas igualmente dentre as categorias de usuários&period; Se uma revisão de tarifa considerada alta não for realizada&comma; a outra parte poderá pedir arbitragem para a solução de controvérsias com base nos termos do acordo&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&nbsp&semi;<&sol;p>&NewLine;<h3><strong>Segurança<&sol;strong><&sol;h3>&NewLine;<p>O texto também atualiza a lista de acordos internacionais sobre segurança na aviação civil e permite assistência mútua mediante solicitação para a prevenção de atos ligados à tentativa de tomar o controle de aeronave&period; <&sol;p>&NewLine;<p>Cada parte considerará&comma; de &OpenCurlyDoubleQuote;modo favorável”&comma; toda solicitação da outra parte para a adoção de medidas especiais de segurança para combater uma ameaça específica&period; Se uma situação de tomada de aeronave por sequestradores estiver em andamento&comma; os países se ajudarão&comma; para facilitar a comunicação e a adoção de medidas para enfrentar a ameaça&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Avaliações no território da outra parte poderão ocorrer após 60 dias de uma notificação nesse sentido&comma; permitindo que autoridades do outro país inspecionem as medidas de segurança adotadas pelas companhias aéreas&period; Os resultados das avaliações serão confidenciais&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&nbsp&semi;<&sol;p>&NewLine;<p><span style&equals;"font-size&colon; 14pt&semi;"><strong>Codeshare<&sol;strong><&sol;span><&sol;p>&NewLine;<p>Duas companhias do Brasil&comma; a Latam e a Azul&comma; apoiaram o acordo de céus abertos&period; Elas tem seus motivos&comma; que são listados abaixo&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Enquanto a LATAM planeja implementar a sua parceria no estilo t-venture com a American Airlines&comma; mesmo se o acordo de céus abertos não for aprovado&comma; a Azul está na expectativa para aumentar sua cooperação com a United Airlines&comma; uma das companhias que investe na Brasileira desde 2015&period;<&sol;p>&NewLine;<figure id&equals;"attachment&lowbar;7143" aria-describedby&equals;"caption-attachment-7143" style&equals;"width&colon; 950px" class&equals;"wp-caption aligncenter"><img class&equals;"size-full wp-image-7143" src&equals;"http&colon;&sol;&sol;www&period;aeroflap&period;com&period;br&sol;wp-content&sol;s&sol;2016&sol;04&sol;gallery-full-44&period;jpg" alt&equals;"" width&equals;"960" height&equals;"639" &sol;><figcaption id&equals;"caption-attachment-7143" class&equals;"wp-caption-text">Foto &&num;8211&semi; Boeing Media<&sol;figcaption><&sol;figure>&NewLine;<p>A cooperação entre as duas companhias &lpar;LATAM e American&rpar; será dedicada exclusivamente para os voos entre os Estados Unidos e o Brasil&comma; será ainda mais amplo em comparação com um simples codeshare&comma; pois haverá uma padronização de preços das agens aéreas&comma; um marketing conjunto dos voos e o compartilhamento de receitas entre os voos dos EUA para o Brasil&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Assim uma agem da LATAM para os EUA terá o preço semelhante ao de uma agem da American para o mesmo destino&period; O acordo também visa uma melhor coordenação de oferta entre as duas companhias&comma; sempre dos voos que saem de Manaus&comma; Rio de Janeiro e São Paulo&period;<&sol;p>&NewLine;<figure id&equals;"attachment&lowbar;1140" aria-describedby&equals;"caption-attachment-1140" style&equals;"width&colon; 686px" class&equals;"wp-caption aligncenter"><img class&equals;"size-large wp-image-1140" src&equals;"http&colon;&sol;&sol;www&period;aeroflap&period;com&period;br&sol;wp-content&sol;s&sol;2015&sol;04&sol;United-787-1024x531&period;jpg" alt&equals;"" width&equals;"696" height&equals;"361" &sol;><figcaption id&equals;"caption-attachment-1140" class&equals;"wp-caption-text">Foto &&num;8211&semi; United Airlines<&sol;figcaption><&sol;figure>&NewLine;<p>Já a Azul está expandindo sua cooperação com a United&comma; vendendo agens da companhia através da Azul Viagens e integrando os programas de milhagem TudoAzul e MileagePlus&period; A United também detém 5&percnt; de participação acionária na Azul&comma; e também já faz parceria de codeshare com a companhia brasileira&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&nbsp&semi;<&sol;p>&NewLine;<p>Via &&num;8211&semi; <a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;www12&period;senado&period;leg&period;br&sol;noticias&sol;materias&sol;2018&sol;03&sol;07&sol;senado-aprova-acordo-de-transporte-aereo-entre-brasil-e-estados-unidos">Agência Senado<&sol;a> &lpar;com alterações da Aeroflap&rpar;<&sol;p><&sol;p>&NewLine;

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Pedro Viana

Autor: Pedro Viana

Engenharia Aerospacial - Editor de foto e vídeo - Fotógrafo - Aeroflap

Categorias: Notícias, Outros

Tags: Acordo, azul, companhias, LATAM, lei, Senado

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