A Singapore Airlines conseguiu nesta semana concluir um processo de venda das suas aeronaves próprias e arrendamento das mesmas, chamado de leaseback.
O processo foi realizado para a companhia conseguir levantar US$ 1,5 bilhão para o seu caixa, montante essencial para superar os impactos da pandemia nas operações da aérea. Quatro empresas participaram do processo de leaseback.
O contrato envolveu a venda de sete aviões Airbus A350-900 e quatro 787-10 que operavam na Singapore Airlines, e tinham a própria empresa como dona dos aviões. Após o processo, a companhia arrendou novamente essas aeronaves.

Essa é uma forma eficaz de arrecadar dinheiro sem reduzir o número de aeronaves disponíveis para uso. A desvantagem é que a companhia precisa pagar por vários anos o valor de arrendamento, de uma aeronave que antes era própria.
A companhia tem atualmente US$ 11,5 bilhões em liquidez imediata, montante que foi levantado a partir de vários processos de leaseback, bem como emissão de títulos e notas de financiamento, seja para o mercado privado ou para atender aos requisitos de ajuda governamental.