A Solojet Aviação, empresa que atua no gerenciamento, compartilhamento e manutenção de aviões executivos, anunciou que agora está atuando no ramo de unidades seminovas e usadas.
O mercado de aeronaves com esta configuração continua em expansão em diversas regiões do mundo. A aviação de negócios se manteve estável durante a pandemia de covid-19, e, após o período crítico, a demanda permaneceu elevada. Contudo, a indústria enfrenta dificuldades para atender a todos os pedidos de novas aeronaves.
A escassez de kits, aviônicos e órios, resultante da redução na produção de insumos, tem levado a atrasos de até cinco anos na entrega de aeronaves novas e a um aumento significativo nos preços. Esse mercado cresceu 6% entre 2022 e 2023 e a tendência é de continuidade desse crescimento.
Uma das vantagens das aeronaves seminovas é a pronta disponibilidade para inspeção e negociação. Segundo o diretor comercial da Solojet, Marcelo Orsolini, a estrutura da empresa facilita as negociações. “Temos operações no Brasil e nos Estados Unidos. Com isso, conseguimos identificar rapidamente as aeronaves à venda e as melhores oportunidades de negócios para nossos clientes”, disse.
Recentemente, a empresa vendeu um Beechcraft Baron 58 fabricado em 2001 e com 1.900 horas totais de voo. O proprietário anterior realizou um upgrade completo nos instrumentos e interiores, aumentando o valor da aeronave, que foi negociada por US$ 850 mil (R$ 4,7 milhões). A venda ocorreu após o proprietário optar pelo sistema de compartilhamento de cotas de uso.
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